O potencial de cada um
Conta-se que, certa vez, os animais de uma floresta que estava sendo
devastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas.
Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazer
seria criar uma escola.
Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidades
de voar, saltar, nadar, correr e escalar. Todas consideradas
necessárias e importantes para quem vive em uma floresta.
No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, o
desempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiu
apresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duas
habilidades.
O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em voos e
péssimo em corridas.
Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e não
conseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação.
O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início do
curso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorar
em natação.
A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando ao
tentar voar. O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e não
conseguiu mais nem correr, nem nadar.
Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola,
porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo.
Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidade
de vida na floresta.
Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu o
curso e fez o discurso de formatura foi a enguia.
Não que ela tivesse maiores habilidades. Em verdade, ela não se
esmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias
mais ou menos pela metade.
* * *
Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelho
se dedicando à natação, rimos da história.
Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, por
vezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta.
É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo o
potencial da criatura de ser ela mesma.
Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filho
para que siga determinada profissão.
Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferirá
uma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão que
toda a família segue.
Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumir
o negócio da família, logo mais.
Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinado
momento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nem
vontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer.
Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas,
mas nunca será um profissional de qualidade. Isso porque não ama o
que faz.
E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, sempre
reclamando de tudo e de todos.
Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencial
de cada um.
Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelas
diferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal onde
cada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o Divino
Criador lhe confiou.
Redação do Momento Espírita, com base na fábula Para gente de
escola,
de George H. Reavis, traduzida por Terezinha Gomes Lankenau,
devastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas.
Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazer
seria criar uma escola.
Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidades
de voar, saltar, nadar, correr e escalar. Todas consideradas
necessárias e importantes para quem vive em uma floresta.
No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, o
desempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiu
apresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duas
habilidades.
O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em voos e
péssimo em corridas.
Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e não
conseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação.
O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início do
curso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorar
em natação.
A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando ao
tentar voar. O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e não
conseguiu mais nem correr, nem nadar.
Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola,
porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo.
Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidade
de vida na floresta.
Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu o
curso e fez o discurso de formatura foi a enguia.
Não que ela tivesse maiores habilidades. Em verdade, ela não se
esmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias
mais ou menos pela metade.
* * *
Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelho
se dedicando à natação, rimos da história.
Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, por
vezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta.
É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo o
potencial da criatura de ser ela mesma.
Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filho
para que siga determinada profissão.
Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferirá
uma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão que
toda a família segue.
Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumir
o negócio da família, logo mais.
Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinado
momento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nem
vontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer.
Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas,
mas nunca será um profissional de qualidade. Isso porque não ama o
que faz.
E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, sempre
reclamando de tudo e de todos.
Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencial
de cada um.
Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelas
diferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal onde
cada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o Divino
Criador lhe confiou.
Redação do Momento Espírita, com base na fábula Para gente de
escola,
de George H. Reavis, traduzida por Terezinha Gomes Lankenau,
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