domingo, 29 de março de 2009

" MENSAGEM DO DIA "


Saudade e Amor


Ante as lembranças queridas dos entes amados que te precederam na Grande Transformação, é natural que as tuas orações, em auxílio a eles, surjam orvalhadas de lágrimas.

Entretanto, não permitas que a saudade se te faça desespero.

Recorda-os, efetuando, por eles, o bem que desejariam fazer.

Imagina-lhes as mãos dentro das tuas e oferece algum apoio aos necessitados.

Lembra-lhes a presença amiga e visita um doente, qual se lhe estivesses atendendo à determinada solicitação.

Distribui sorrisos e palavras de amor com os irmãos algemados a rudes provas, como se os visses falando por teus lábios e atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de JESUS, em plena imortalidade.


Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

domingo, 22 de março de 2009

"'HOJE: DIA MUNDIAL DA ÁGUA"



Para especialistas, conflitos por água vão crescer
Antonio Gaspar

A falta de água é um dos maiores desafios do mundo moderno. Ela já é o motivo por trás de vários conflitos pelo mundo, como no Sudão, na África, que deixou mais de 200 mil mortos, e deve ser a causa de inúmeros outros neste século. "As tensões ambientais por falta de água podem desencadear conflitos, que serão maiores nos países pobres. Há poucos anos, poucas pessoas olhavam para a árida região do ocidente de Darfur. Apenas alguns se deram conta de que os enfrentamentos ocorreram quando houve escassez de água. Hoje, todo mundo sabe da existência de Darfur", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), durante o 5º Fórum Mundial da Água.


Cerca de 20 mil especialistas estão reunidos no evento para discutir saídas para uma das questões que mais devem atormentar a humanidade neste século: a escassez de água. Espera-se que neste domingo, Dia Mundial da Água, os participantes cheguem a um consenso sobre medidas de segurança e adaptabilidade, que definam estratégias para enfrentar as mudanças climáticas e um compromisso para a adoção de uma série de ações destinadas a melhorar o acesso a esse bem natural e ao saneamento.


Apesar de a água dominar a superfície terrestre, a porcentagem potável é pequena. Do volume total de água, 97,5% é salgada. Dos 2,5% de água doce, cerca de 70% estão nos pólos (gelo) e outros 30%, em sua maior parte, como umidade no solo ou em aqüíferos subterrâneos. O ser humano precisa de 20 a 50 litros de água por dia. Ainda assim, segundo Ban Kim-moon, "há água suficiente para todos, mas é preciso mantê-la limpa, usá-la sabiamente e a compartilhar de maneira justa".


De acordo com os especialistas, os obstáculos a serem superados são imensos. As estimativas são as de que 1,1 bilhão de pessoas vivam sem acesso à água potável e 2,6 bilhões, sem saneamento básico. Nas áreas com deficiência de saneamento e água, a taxa de mortalidade infantil é de 10 a 20 vezes superior à de outras, em que o serviço é adequado. Morrem todos os dias,por doenças transmitidas por água inadequada ao consumo, 3.900 crianças. No mundo, a maior causa de mortes é a diarréia: 1,8 milhão de pessoas por ano.


Cientistas projetam um cenário sombrio para os próximos anos. Acreditam que, em 2075, de 3 a 7 bilhões de pessoas vão estar vivendo em regiões com falta crônica de água. Calcula-se que somente os 30 países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como França, Inglaterra, Finlândia, responsáveis pela metade de toda a riqueza do mundo, terão de investir cerca de US$ 200 bilhões por ano para substituir a infra-estrutura de água, garantir suprimento, reduzir índices de vazamento e proteger a qualidade do produto oferecido à população. Hoje, no mundo em desenvolvimento, 70% dos resíduos industriais são despejados em córregos, rios e lagoas sem tratamento.


No Brasil, o saneamento básico está longe de ser adequado. Estima-se que 80% dos resíduos gerados são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de tratamento. De acordo com o Atlas de Saneamento do IBGE, em 2000 um quarto da população brasileira não tinha acesso à rede de abastecimento de água. Ainda segundo o instituto, 97,7% dos 5.507 municípios contava com rede de abastecimento de água e apenas metade possuía rede coletora de esgoto.


Segundo o IBGE, somente naquele ano, o País registrou mais de 800 mil casos de seis doenças - dengue, malária, hepatite A, leptospirose, tifo e febre amarela ¿, também conhecida como males da pobreza, diretamente relacionadas à má qualidade da água, às enchentes, à falta de tratamento adequado do esgoto e do lixo, com a morte de 3 mil crianças com menos de cinco anos por diarréia. Quanto ao consumo de água, a estimativa é a de que cada brasileiro consome 143 litros por dia, patamar próximo ao da população da Europa Central.


O Dia Mundial da Água é comemorado desde 1993. Ele foi estabelecido em uma declaração da ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco 92, no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 16 de março de 2009

"15 DE MARÇO"




Dia Mundial dos Direitos do Consumidor

Em 15 de março de 1962 o presidente dos Estados Unidos da América, John Fritzgerald Kennedy, instituiu o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, através de mensagem especial enviada ao Congresso Americano sobre proteção aos interesses dos consumidores, inaugurando a conceituação dos direitos do consumidor. Essa idéia causou grande impacto, não-somente naquele país, mas em todo o mundo. São quatro os direitos fundamentais do consumidor.




-O Direito à Segurança ou proteção contra a comercialização dos produtos perigosos à saúde e à vida.


Foram criadas leis de proteção ao consumidor com a inclusão de produtos corrosivos, inflamáveis, radioativos.


-O Direito à Informação, em que os aspectos gerais da propaganda e a necessidade das informações sobre o próprio produto e sua melhor utilização passaram a ser considerados.


-O Direito à Opção, dando combate aos monopólios e às leis antitrustes e considerando a concorrência e a competitividade como fatores favoráveis ao consumidor.


- O Direito a ser Ouvido, que passou a considrar os interesses dos consumidores na hora de elaborar políticas governamentais e de procedimentos de regulamentação.




O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi inicialmente comemorado em 15 de março de 1983. Em 1985 a Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou os Direitos do Consumidor assim enunciados como Diretrizes das Nações Unidas conferindo-lhes legitimidade e reconhecimento internacional.




Fonte: Terra Azul- Ângela

"14 de MARÇO"





Dia Nacional da Poesia




A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.



As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.



Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.



A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.



Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.



Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.



Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola



Aqui você encontra a última parte do poema “Navio Negreiro”, de Castro Alves.

Uma obra-prima com a marca do poeta: o tema da escravidão.


VI


“Existe um povo que a bandeira empresta

P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...

E deixa-a transformar-se nessa festa

Em manto impuro de bacante fria!...

Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,

Que impudente na gávea tripudia?

Silêncio.

Musa... chora, e chora tanto

Que o pavilhão se lave no teu pranto!...

Auriverde pendão de minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que a luz do sol encerra

E as promessas divinas da esperança...

Tu que, da liberdade após a guerra,

Foste hasteado dos heróis na lança

Antes te houvessem roto na batalha,

Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!

Extingue nesta hora o brigue imundo

O trilho que Colombo abriu nas vagas,

Como um íris no pélago profundo!

Mas é infâmia demais! ...

Da etérea plaga

Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!

Andrada! arranca esse pendão dos ares!

Colombo! fecha a porta dos teus mares!”

sábado, 14 de março de 2009

" FOME "


A fome nossa de cada dia


Desconsiderar a fome como questão central no Brasil implica na confissão de dois pecados imperdoáveis: abandonar ao relento do mercado quem sofre deste mal inconcebível em pleno século da tecnologia, e ignorar toda uma produção científica na busca de soluções para nossos problemas neste campo.

Aqueles que enveredam pela reflexão sobre o Brasil, buscando compreender a gênese e a estrutura de seus impasses atuais, deparam-se, necessariamente, com o apartheid social permanente destes mais de 500 anos de formação territorial. A recusa em reconhecer e, sobretudo agir para superar os dilemas produzidos pela grande concentração de renda, terra e poder têm marcado a história nacional com irritante persistência. A fome, em meio à recordes de colheita, é talvez um dos mais sintomáticos.


Enquanto uma parte das elites dirigentes está preocupada com frivolidades e o governo com o assistencialismo eleitoral, o povo da base da pirâmide vai se virando como pode. É preciso ser criativo, solidário e dotado de uma profunda resignação em aceitar o que já não serve ao restante da sociedade, para aproveitar as oportunidades que aparecem esporadicamente para as grandes hordas de excluídos, situação muito bem retratada numa charge do cartunista Angeli sobre o desemprego, onde uma pessoa com um megafone na mão anunciava uma profissão e seus ajudantes puxavam de um buraco uma única pessoa em meio a uma multidão disponível e de braços levantados.


Apesar da insistente cantilena da ideologia do sucesso individual, todos sabem que no capitalismo a pobreza pode ser esporádica para alguns, mas é permanente para a classe. E são justamente estes alguns que são usados como exemplo para mostrar que o sistema permite mobilidade social, ignorando a classe que não sai do lugar. Justificar a imobilidade da maioria com a mobilidade de pouquíssimos é, certamente, uma forma de contar a história e de fugir às raízes do dilema.


O baiano Milton Santos, um dos brilhantes geógrafos que estudaram nossa sociedade, alertou para o fato de que no período atual a fome passou a ser um dado generalizado e permanente no mundo. Mas dizia que os pobres, por conhecerem a experiência da escassez e o convívio permanente com ela, buscavam alternativas apoiadas na solidariedade para driblar as dificuldades cotidianas. Destas alternativas emergia um ‘circuito inferior da economia’, assim como uma cultura popular de massa em oposição a uma cultura midiática, que precisavam ser devidamente estudados, pois eles contêm a potencialidade da transformação.


A histórica ausência do Estado e das políticas públicas sociais, associado à restrita participação popular na tomada de decisões, aprofunda o abismo entre os de cima e os de baixo, gerando a indesejável colocação para o Brasil de um dos campeões na má distribuição de renda neste planeta. A combinação dionísica da exclusão promovida pelo mercado e a constituição de um Estado edificado para ser correia de transmissão dos interesses das elites nacionais.


Para as elites dirigentes, que se negam a enfrentar a barbárie cotidiana resultante desta babel brasilis, resta distribuir teses infundadas para não distribuir parte do bolo. Assim, proclamam que os crimes decorrem de uma maldade de berço de alguns predestinados, em geral pobres e negros. Se há fome é porque eles têm muitos filhos, necessário então reduzir a natalidade. Também não é possível produzir alimentos para tanta gente, portanto alguns terão que sofrer privação. O desemprego é responsabilidade direta dos preguiçosos e vagabundos que nesta condição estão pela falta de iniciativa e qualificação.


Esta mesma elite tacanha, que controla canais de TV, rádios e jornais, detém 75% da renda nacional, frequenta ‘bunkers’ como a Daslu (sobejamente sonegadora), percorre a metrópole paulista de helicóptero, visita ‘os paraísos da natureza’ desde que contenham exclusividade proporcionada por hotéis de alto luxo, e decreta, do alto de sua sabedoria provinciana, que os pobres gostam mesmo de pobreza.


Porém se estas teses vêm sendo repetidas ao longo do tempo, também são refutadas na mesma intensidade. Outro geógrafo que escancarou nossas vísceras sociais contaminadas e atacou o escândalo da fome em meadas décadas do século XX, foi o pernambucano Josué de Castro. Esclarecia que a fome não era um problema de ordem natural, como então majoritariamente se pensava, mas um contratempo humano. Dizia: "Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos homens, contra outros homens".


Suas idéias circulavam apoiadas neste pressuposto: “A apropriação injusta e ilegal da generosidade e abundância dos recursos da natureza, é, segundo Josué, responsável pelo subdesenvolvimento, gerador de miséria e a fome. A paz dependeria, fundamentalmente, do desarmamento aliado a um equilíbrio econômico do mundo, a partir de uma distribuição da riqueza visando o verdadeiro desenvolvimento a ser buscado, o humano.”, de acordo com o site que leva seu nome.


Hoje ainda contabilizamos dados assustadores neste sentido.

De acordo com o Action Aid:

• O Brasil é o 9º país com maior número de pessoas com fome no mundo, com 8% de sua população consumindo alimentos em qualidade e quantidade insuficientes;

• Cerca de 21% da população vive com menos de 2 dólares por dia;

• 45% das crianças com menos de 5 anos sofrem de anemia crônica por falta de ferro na alimentação;

• 50 mil crianças nascem todos os anos com algum tipo de comprometimento mental devido à falta de iodo na alimentação;


Nosso PIB cresceu bastante desde a época de Josué de Castro e muita coisa mudou: já mandamos um astronauta circular nas alturas, ganhamos várias copas do mundo, nosso país se urbanizou, se modernizou, se industrializou e conseguimos a autosuficiência no petróleo. Mas a fome persiste.


Mesmo com o Programa Fome Zero (substituído em importância pelo PAC) os avanços foram tímidos, pois se limitou a uma política assistencialista de distribuição de alimentos, sem tocar nas raízes do problema. Busque na memória e você vai lembrar que quando estas críticas eram feitas ao Programa, rapidamente o governo se encarregava de retrucar dizendo que “a pessoa que tem fome não pode esperar discussão, debate e ideologia, era preciso agir”. É verdade, barriga vazia se combate com comida, já dizia o grande filósofo nacional, mas e hoje? Como ficam os famintos? O Programa fez água justamente porque a crítica tem fundamento.


O Brasil precisa de uma política agressiva de redistribuição de renda que não se resuma a distribuir benefícios. É preciso estar acompanhada necessariamente de outras medidas, como por exemplo, uma política de segurança alimentar apoiada na produção de víveres básicos do consumo popular. Os dados mais recentes mostram que ocupamos 3,0 milhões de hectares com a lavoura de arroz e 4,3 milhões com feijão. Parece um mundo de terras, mas se compararmos com os 851 milhões de hectares que formam este colosso chamado Brasil veremos que as cifras são raquíticas. Em outras palavras, apenas 0,85 do território nacional está ocupado com o cereal e a leguminosa. Um aumento de simples 20% na área plantada e na produção significaria passar dos 7,3 para 8,7 milhões de hectares como forte impacto na alimentação do povo brasileiro.


Obviamente o aumento da produção levaria a queda de preços, ruim para o produtor, bom para os consumidores, mas é justamente ai que entraria o governo com uma política de ampliação da produção de alimentos, garantindo preços mínimos, forçando a ocupação da terra, combatendo o latifúndio, gerando empregos no campo e atacando a fome. Ação muito mais eficiente, com míseros 20% de acréscimo na área plantada, do que o assistencialismo alimentar.


Os latifundiários, por exemplo, ocupam hoje mais de 20 milhões de hectares com soja quando no início dos anos 90 o número beirava os 11,5 milhões. A cana-de-açúcar foi de 4,2 para 6,5 no mesmo período. Arroz e feijão sofreram redução da área plantada. Hoje o brasileiro consome mais massas do que a interessante combinação do arroz com feijão, de grande valor nutritivo.Não faltam terras, faltam políticas de distribuição delas. Não faltam empregos, falta vontade de enfrentar a terra improdutiva. Não falta comida, falta direcionar a produção para o atendimento das necessidades básicas de nossa população.


Houve um tempo em que um pensador britânico chamado Thomas Malthus fez muito sucesso quando escreveu (na virada do século XVIII para o XIX) que o mundo não suportaria a população vindoura, pois a nossa capacidade de produzir alimentos não acompanharia a correspondente geração de bocas. Embora ainda haja muitos neomalthusianos espalhados por ai, acreditando piamente em suas teses e defendendo a redução da natalidade como a única saída para o combate à fome, basta um pequeno esforço de raciocínio para desmoronar esta retórica infundada.


As evidências derrubaram o mito do excesso de gente e com ele todo o pensamento de Malthus. Mas a fome continua em pé.


Ricardo Alvarez -Geógrafo, é professor e editor do Blog Controvérsia blog.controversia.com.br

" MENSAGEM DO DIA "



O jovem rico


Narram os Evangelhos que um moço rico buscou o jovem Rabi da Galiléia, em certa tarde em que os acordes da natureza soavam belezas na paisagem.


O moço rico, cujo nome os evangelistas não registraram, vinha em busca de uma resposta para a sua indagação. Indagação que lhe corroía a alma, desde há muito.


Que devo fazer para herdar a vida eterna?

O Mestre falou-lhe dos mandamentos, mas o moço rico afirmou que esses, ele os seguia desde a sua mocidade.

Voltou-se o Mestre para ele, fitou-o profundamente, com Seus olhos da cor do céu, e fez o convite: Vem, e segue-Me.


Sabemos, pela narrativa evangélica, que o moço rico voltou as costas para o meigo Nazareno e foi buscar as glórias efêmeras, nas corridas de bigas, com seus cavalos árabes, na tentativa de conquistar para as cores de Israel mais uma vitória.

O jovem rico tinha conhecimento das leis e as seguia.


Temeu, no entanto, abandonar o que mais prezava: o aplauso das multidões e os louros das vitórias nas arrojadas corridas de bigas, em que era um ás.


Toda vez que a cena evangélica nos é reavivada na memória, lamentamos a escolha do moço rico.


No entanto, será que nós, ao menos seguimos os mandamentos?


O Decálogo prescreve: Não matar!

Diremos, possivelmente, que nunca matamos.

Será mesmo?

Será que nunca matamos as esperanças de alguém, falando afoitamente?

Será que não matamos os sentimentos, os ideais de alguém, a alegria, agindo de forma leviana e inconsequente?


O Decálogo ensina: Não roubar!

Afirmamos depressa que jamais tomamos algo que não nos pertencesse de forma legítima.

Mas, será que nunca roubamos a felicidade, o equilíbrio de alguém, com nossas palavras ou com nossas atitudes?

Será que nunca roubamos a liberdade do nosso próximo, sua paz?


Nas normas recebidas por Moisés, no Monte Sinai, encontra-­se: Não dirás falso testemunho!

De imediato, diremos que jamais dissemos algo nesse sentido, de quem quer que seja.

Será que não medimos e apontamos as atitudes do próximo, será que não vemos e relacionamos, com prazer, erros e defeitos alheios?

Não nos comprazemos com as gafes de alguém ou não menosprezamos valores alheios?


Honrarás pai e mãe!

Será que honramos nossos pais com nosso carinho, respeito e atenção?

Temos tido com eles paciência, em especial com aqueles de idade avançada?

Neste breve exame, com certeza, descobriremos muitas falhas em nós, demonstrando a nossa imaturidade espiritual e a nossa inconsequência.


Por isso mesmo, as lições devem ser repetidas para nós inúmeras vezes. Para que as incorporemos na intimidade e as coloquemos em prática.

É por essa mesma razão que Jesus prossegue de braços abertos, a nos convidar ao bem, através dos versos harmoniosos traduzidos nas páginas dos Evangelhos.

Amai-vos ... Sede perfeitos... Vinde a mim...


Ao homem compete sempre a opção do melhor caminho a seguir.

Contudo, será sempre responsável pelos seus atos, pois como se lê no Velho Testamento, no livro do Eclesiastes: Há tempo de plantar e tempo de colher...

Há tempo de espalhar pedras, há tempo de recolher pedras...

Há tempo de chorar, há tempo de sorrir...


Redação do Momento Espírita com base no artigo Vem, segue-Me, publicado na revista Reformador, de dezembro/1997, ed. Feb.Em 17.02.2009.

" ARTIGO "



Terrorismo e Terror


O mundo está assustado com a possibilidade de um futuro de terror, quando os terroristas dispuserem de armas de destruição em massa, mas não percebe o terror do futuro que viveremos adiante, quando as profecias ecológicas e sociais se confirmarem. Mais do que um futuro de terror, precisamos temer o terror do futuro de uma civilização incapaz de reorientar seu destino, que caminha rumo ao seu próprio fim. Um terror do qual seremos as vítimas, embora nos comportemos como os terroristas, preparando nosso suicídio.


Nos últimos anos, o terrorismo tem sido identificado como prática dos muçulmanos. Mas não podemos associar o terror ao islamismo, nem considerá-lo ação exclusiva de mulçumanos. Devemos, sem dúvida, lutar contra todas as formas e dimensões de terror, mas nenhuma civilização tem autoridade moral para identificá-lo com o Islã. Mesmo porque, no passado, muitas pessoas, de outras religiões e ideologias, cometeram atos insanos de terror.


O terrorismo já foi apoiado pelas autoridades do catolicismo, na época das Cruzadas, quando atrocidades foram cometidas contra os povos árabes nos países do Oriente Médio. Terríveis maldades também foram cometidas na própria Europa, pelo terrorismo de Estado e da Igreja, na época da Inquisição. A Inquisição foi uma forma de terror que, em vez de explodir, queimava as vítimas. Como foi terror, em nível de genocídio, o que o europeu Adolf Hitler cometeu contra milhões de judeus. O bombardeio aéreo de cidades inteiras também foi uma forma de terrorismo. Pode haver uma diferença técnica entre o avião pilotado por suicidas, enviado por líder fanático para chocar-se contra um prédio, e o avião que despeja bombas por ordem de um líder eleito, mas a dimensão do terror é a mesma. O terror foi ainda maior quando as bombas liberadas por esses pilotos eram atômicas, mesmo sob o argumento de acabar com a guerra.


Ninguém deve tolerar que um grupo de pessoas, em nome de causas religiosas ou políticas, leve um avião a se chocar contra um prédio, assassinando milhares de pessoas, como aconteceu no histórico 11 de setembro. Mas ninguém pode usar este gesto, cometido por um grupo de terroristas, para condenar todos os que praticam o mesmo credo religioso ou a mesma ideologia política.


O maior de todos os terrorismos foi cometido durante quatro séculos, em campos de concentração flutuantes, que transportaram 10 milhões de africanos, escravizados com a finalidade de dinamizar a economia do continente americano. Nossa civilização democrática, rica, moderna, ocidental, foi construída com base numa covarde forma de terrorismo. E essa mesma civilização nos encaminha, hoje, para um futuro aterrorizante. Estamos caminhando para um desastre de proporções superiores a todos os atos terroristas cometidos no passado. Muito pior do que um futuro de terror, com armas de destruição em massa nas mãos de fanáticos, é o terror do futuro que temos à frente, uma bomba-relógio prestes a explodir, que será detonada pela voracidade do consumo do qual todos participamos, como homens-bomba armados de cartões de crédito.


Vivemos o terror ecológico, que ameaça elevar o nível dos mares, inundar o litoral de todos os países, aquecer todo o planeta, desarticular toda a agricultura, provocar fome generalizada. Existe o terror de que a desigualdade social cresça ao ponto de se transformar em dessemelhança entre seres humanos, criando uma subespécie superior e outra inferior, fazendo desaparecer o próprio conceito de genocídio, pois as massas assassinadas não serão mais vistas como semelhantes. Existe até mesmo o terror assustador – embora invisível – do vazio de idéias e propostas para o futuro, que acirra o individualismo até a destruição do sentimento de solidariedade.


Esse futuro de terror, mais do que um futuro de terrorismo, foi o sentimento comum dos diversos participantes do seminário promovido pela Academia da Latinidade, em Oslo, no final de fevereiro, juntamente com o Instituto Nobel e a Academia de Ciências e Letras da Noruega.

Cristovam Buarque é professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

segunda-feira, 9 de março de 2009

"DIA INTERNACIONAL DA MULHER"



Por que essa data é comemorada no dia 8 de março?

Por Luciana TaddeoRevista Aventuras na História - 03/2008


Há mais de uma versão para a origem do Dia Internacional da Mulher, mas todas remetem a greves de trabalhadoras de fábricas têxteis desde a Revolução Industrial, no século 19. Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários até 60% menores que os dos homens.


Além disso, muitas sofriam agressões físicas e sexuais. Uma das versões do desfecho da marcha é a de que as manifestantes teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local, matando cerca de 130 mulheres. O fim mais aceito, porém, é o da interrupção da passeata pela polícia, que dispersou a multidão com violência. A versão do incêndio é, provavelmente, uma confusão com a tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911. O fogo matou mais de 150 mulheres, com idades entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias.


A falta de medidas de segurança do local - as portas teriam sido trancadas para evitar a saída das empregadas - foi apontada como o motivo do alto número de mortes. O episódio foi um marco na história do trabalho operário americano e está registrado no Fire Almanac ("Almanaque do Fogo"), publicado pela Agência Nacional de Proteção contra Incêndio dos Estados Unidos. No livro, não há qualquer referência ao tal incêndio de 1857. Vários protestos se seguiram nos 8 de março seguintes. Um dos mais notáveis - também reprimido pela polícia - ocorreu em 1908, quando 15 mil operárias protestaram por seus direitos.


Em 1910, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a alemã Clara Zetkin propôs que a data fosse usada para comemorar as greves americanas e homenagear mulheres de todo o mundo. A greve das trabalhadoras de Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia, em 23 de fevereiro de 1917 (8 de março no calendário ocidental), também foi um marco da data. Hoje, ela é símbolo da luta pelos direitos da mulher, e foi oficializada pela Unesco em 1977.


Maria, Maria
Milton Nascimento e Fernando Brant

Maria, Maria

É um dom, uma certa magia

Uma força que nos alerta

Uma mulher que merece

Viver e amar

Como outra qualquer

Do planeta

Maria, Maria

É o som, é a cor, é o suor

É a dose mais forte e lenta

De uma gente que rí

Quando deve chorar

E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força

É preciso ter raça

É preciso ter gana sempre

Quem traz no corpo a marca

Maria, Maria

Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha

É preciso ter graça

É preciso ter sonho sempre

Quem traz na pele essa marca

Possui a estranha mania

De ter fé na vida....

terça-feira, 3 de março de 2009

'MENSAGEM DO DIA'



Angústia e Paz


Previne-te contra a angústia.
Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrasta-te a estado perturbador.
Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.
Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.
Isso que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.
Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.
Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.
A angústia possui gêneses. Várias.
Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as imposições negativas e as compulsões torpes.
Realmente, não há motivos que justifiquem os estados de angústia.
A angústia entorpece os centros mentais do discernimentos e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.
Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.
Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.
Fomenta a paz, que á antídoto da angústia.
Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.
Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.
A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.
Jamais duvides do amor de Deus.
Fixado no propósito de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.
Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Alerta. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 1 edição. LEAL. 1981.

'AMAZÔNIA'



Desmatamento na Amazônia extingue 26 espécies e ameaça 644, diz ONU

Desmatamento chega a área equivalente a da Venezuela


O desmatamento da Amazônia provocou a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).


No mesmo período, outras 644 espécies entraram na lista de animais e plantas ameaçados de extinção. Das 26 espécies extintas, dez estão na parte brasileira da floresta amazônica. Entre as espécies ameaçadas estão o macaco-aranha (Ateles belzebuth), o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) e a lontra.


O relatório GEO Amazonia, que está sendo divulgado em um encontro do Pnuma em Nairóbi, no Quênia, destaca que o desmatamento da Amazônia continua acontecendo em ritmo acelerado.


Até 2005, a Floresta Amazônica sofreu desmatamento equivalente a 94% do território total da Venezuela, dado que havia sido antecipado no mês passado pelo jornal francês Le Monde e noticiado pela BBC Brasil.


O relatório do Pnuma afirma que até 2005 a Amazônia acumulou uma perda de 17% da sua vegetação total nos nove países que possuem trechos da floresta tropical. A área total desmatada no período foi de 857.666 quilômetros quadrados.


Cenários pessimistas


O relatório afirma que três fatores vão influenciar na forma como a Amazônia vai se desenvolver no futuro: as políticas públicas, o funcionamento do mercado e o desenvolvimento de novas tecnologias.

Baseado nesses três fatores, o relatório traça quatro cenários diferentes para o futuro da Amazônia no longo prazo, e nenhuma das hipóteses apresenta uma situação ideal.


"Isso significa que os protagonistas amazônicos não conseguiram imaginar um futuro no qual as políticas públicas, o mercado, a ciência e a tecnologia se desenvolvam, simultaneamente, de uma maneira suficientemente positiva de forma a promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia", diz o documento.


Os quatro cenários traçados pelo Pnuma são:


Amazônia emergente: um cenário em que o governo e as forças do mercado geram benefícios à região, mas a ciência e a tecnologia não avançam o suficiente para melhorar o aproveitamento de recursos naturais.

À beira do precipício: o governo agiria para combater o desmatamento, mas a demanda do mercado por recursos e a falta de tecnologia apropriada seriam mais fortes do que o esforço público.

Luz e sombra: ação pública e investimentos em tecnologias colaborariam contra o desmatamento, mas as forças do mercado exigiriam cada vez mais recursos naturais.

Inferno ex-verde: um cenário em que a floresta ficaria submetida às demandas do mercado, sem ação governamental ou avanço tecnológico favorável ao desenvolvimento sustentável.


Savanização


Segundo o relatório, fatores internos e externos em cada um dos países estão provocando o desmatamento.

Entre os fatores internos está o crescimento da urbanização da região e a exploração de recursos naturais. O Pnuma destaca que em quatro dos países da região, mais de 50% da população amazônica é urbana.


Externamente, o aquecimento global continua afetando o ciclo de chuvas e afetando o equilíbrio do ecossistema. O relatório cita previsões feitas em outros estudos de que 60% da Amazônia pode se tornar em savana ainda neste século, devido ao aumento da temperatura média global - uma afirmação questionada por um novo estudo publicado na Grã-Bretanha na semana passada.



O relatório também afirma que a articulação de grupos e instituições que atuam na Amazônia ainda está apenas no começo.


"Na maioria dos países da região, a Amazônia ainda não faz parte do 'espaço ativo' nacional, no entanto eles estão lentamente começando a articular a Amazônia no sistema político-administrativo, na sociedade e na economia nacional", diz o relatório do programa da ONU.


"O Brasil é o país que mais mostrou progresso nesta área. Por outro lado, o processo contínuo de descentralização, com diferentes níveis de progresso, visa a melhorar a governança ambiental por governos regionais e locais."


Fonte: BBC Brasil

" MEIO AMBIENTE "



Grã-Bretanha lança programa para reciclar fraldas descartáveis

Cada bebê usa mais de 3,6 mil fraldas até aprender a ir ao banheiro
Várias cidades britânicas poderão adotar um esquema para reciclar milhares de toneladas de fraldas descartáveis usadas, transformando-as em produtos que vão de telhas a capacetes para ciclistas.


Metano extraído das fraldas é transformado em gás, usado para a geração de energia.
A primeira usina, em Birmigham, deverá entrar em operações em meados de 2010, e estão em discussão planos para outras instalações do tipo nas cidades de Manchester, Liverpool e Londres até 2014.


A usina de Birmigham, que custa o equivalente a US$ 17 milhões, deverá processar 36 mil toneladas de fraldas descartáveis por ano, de acordo com sua operadora, a empresa canadense Knowaste.


As fraldas contém plásticos, fibras, celulose e polímeros absorventes e, de cada tonelada de fraldas reciclada, podem ser extraídos 400 quilos de celulose e 145 metros cúbicos de gás, segundo a Knowaste.


Os bebês usam em média mais de 3,6 mil fraldas até que aprendem a usar o banheiro. Estima-se que um total de 800 mil toneladas de fraldas por ano - usadas por bebês e pessoas com incontinência - acabam em aterros sanitários na Grã-Bretanha.


Nesses locais, as fraldas podem levar até 500 anos para se decompor, segundo a Knowaste.
A empresa ressalta que os produtos criados a partir da reciclagem são seguros de usar. As fraldas que entrarem na usina serão retalhadas e lavadas. A polpa resultante será tratada quimicamente para que sejam desativados o gel absorvente e para a remoção do plástico.


A Knowaste já abriu usinas semelhantes no Canadá e na Holanda.


Fonte: BBC Brasil
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