domingo, 28 de março de 2010

"Imagem do Dia"


O estudante Diego Frazão Torquato, de 12 anos, que é violinista do Afroreggae, está internado no Hospital de Saracuruna, com infecção generalizada.

Seu estado é grave e, de acordo com a Secretaria estadual de Saúde, ele está sedado e respira com a ajuda de aparelhos.

Há três dias, Diego foi submetido a uma cirurgia de apendicite em outra unidade de saúde e, como seu quadro complicou, foi transferido para o Saracuruna, onde chegou com dificuldades para respirar. Ele está internado numa unidade de tratamento pós-operatório.

Em outubro do ano passado, Diego emocionou a todos ao chorar enquanto tocava violino no enterro de Evandro João da Silva, que era um dos coordenadores do Afroreggae e foi assassinado no Centro do Rio.

José Júnior, que coordena o grupo, publicou em seu Twitter: "O nosso querido Diego do violino ta internado. Parece que a cirurgia foi mal sucedida ele está sendo transferido para um hospital do estado".


Fonte: Blog do Noblat
www.ogloboonline.com.br

"Mensagem do Dia"

 
Perdoar

Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.

Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.

Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!

A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22. 


"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Florações Evangélicas

sábado, 27 de março de 2010

" Médicos frios: você quer um desses? "


O cérebro humano é dotado da capacidade automática de empatia: quando é exposto ao sofrimento de outra pessoa, ou mesmo o imagina, ele se importa como se a dor alheia fosse sua. A empatia, portanto, é essa mimetização da reação do cérebro do outro. Assim, o sorriso do outro nos alegra e o seu sofrimento... dói.
Entretanto, a reação dos profissionais da área da saúde ao sofrimento alheio parece distinta da empatia que as demais pessoas experimentam. Será esse um embotamento emocional aprendido por prática e necessidade, para sobreviver à própria profissão? Será que, ao contrário, só se torna médico quem consegue não sofrer junto com o paciente? Será que os médicos de fato não empatizam com seus pacientes, ou apenas não o demonstram? 
O fenômeno da empatia à dor se dá em duas etapas: uma inicial, automática e relacionada à afetividade, e uma posterior, de avaliação cognitiva. Estudos de neuroimagem já haviam demonstrado que, ao ver alguém ser espetado por uma agulha, o cérebro de pessoas “comuns” (leia-se não médicas) tem rapidamente ativados circuitos, como o córtex cingulado dorsal e a ínsula anterior, envolvidos no processamento afetivo da dor – como se ela fosse sua. Daí a aflição e a compreensão da dor do outro. No cérebro dos médicos, ao contrário, essas regiões não são ativadas, mas outras são, envolvidas com atenção e função executivas e autocontrole – como se o médico fizesse força para ignorar o sofrimento alheio, e acabasse conseguindo. Mas uma outra interpretação seria possível: a própria falta de empatia poderia se tornar automática nos médicos.
Um estudo publicado na revista NeuroImage desvendou o mistério. Pesquisadores do grupo de Jean Decety acompanharam a dinâmica da atividade elétrica dos cérebros de médicos e não-médicos, registrada pelo EEG, enquanto esses assistiam a cenas de pessoas sendo espetadas por uma agulha ou tocadas por um cotonete. Descobriram que, tanto no momento inicial (apenas um décimo de segundo após o estímulo visual – relacionado ao componente afetivo) quanto em um posterior (também em menos de meio segundo – associado ao caráter cognitivo), o cérebro dos médicos se comporta da mesma forma ao assistir às situações dolorosas ou não, enquanto o dos outros reage de forma diferente a cada uma dessas situações.  
Esses resultados sugerem que a modulação negativa da empatia à dor que ocorre nos médicos se dá tanto em um nível automático quanto cognitivo. E comprovam que – sim! – os médicos são mais frios quanto à dor alheia, como vários pacientes já reclamam.
Mas é justamente essa “frieza”, essa tolerância, que permite que os médicos realizem seus trabalhos. Um ortopedista desesperado com uma fratura nunca conseguiria repará-la. Um pediatra que experimentasse a mesma sensação dos pais de uma criança que se machuca teria comprometida sua capacidade de ajudar, pois a empatia pode levar a um estado geral de alarme e ansiedade. Com a exposição sucessiva, seu próprio bem-estar ficaria prejudicado – e, com isso, sua habilidade médica. A “falta” de empatia do médico pode incomodar. Mas pense bem: em uma emergência, você preferiria ser atendido por um médico tranquilo que resolve o problema rapidamente ou por um médico que se desespera e chora junto com você? (ACMAC, 09/03/2010)

 http://www.cerebronosso.bio.br/descobertas/2010/3/9/medicos-frios-voce-quer-um-desses.html

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Hora do Planeta"

Apague a luz por uma hora e mostre ao mundo que você está a favor do planeta e contra o aquecimento global


Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu


No dia 27 de março, entre as 20h30 e 21h30, faça uma experiência: abra as janelas da sua casa ou apartamento, apague as luzes e tente descobrir a beleza da luz natural. Além de viver um momento diferente e agradável, você estará participando de uma manifestação pacífica em favor da redução das emissões dos gases do efeito estufa – que causam o aquecimento global – e da conservação dos ecossistemas. Trata-se do movimento global Hora do Planeta 2010, organizado pela WWF em defesa da conservação do planeta.


Segundo os organizadores, é uma oportunidade crucial que as pessoas têm de manifestar sua preocupação com as mudanças climáticas. Para este ano, o movimento já conta com a adesão de quase 2 mil cidades espalhadas por mais de 100 países (foram 88 na edição passada). No Brasil, já aderiram mais de 14 mil pessoas, 176 organizações e 1035 empresas de quase 30 cidades, entre elas 10 capitais. São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte e Rio Branco estão entre elas.


O ato simbólico de apagar as luzes foi escolhido por ser uma ação simples, que pode ser realizada por qualquer pessoa em qualquer lugar. Entretanto, alguns monumentos famosos pelo mundo como Torre Eiffel (Paris), a Grand Palace (Bangcoc), London Eye, (Londres), Empire State Building (Nova Iorque), Fontana di Trevi (Roma). No Brasil, pontos famosos como o Cristo Redentor (Rio de Janeiro), Praça da Alfândega (Porto Alegre), Ponte Estaiada (São Paulo) e Estufa do Jardim Botânico (Curitiba) também vão chamar a atenção do público.


O Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e algumas de suas empresas parceiras apóiam esta iniciativa. O Akatu acredita que ações como essa ajudam a conscientizar os consumidores sobre a necessidade urgente de medidas no combate ao aquecimento global. E despertam a reflexão sobre as pequenas mudanças nos hábitos cotidianos, que provocam grande impacto quando praticadas por todos.
Interessados em se cadastrar (pessoas, organizações e empresas, devem acessar o site do movimento e para assistir ao filme da campanha de 2010, clique aqui.


Primeiro na Austrália, depois no mundo
O movimento Hora do Planeta surgiu na Austrália, em 2007, quando 2,2 milhões de habitantes em Sydney apagaram as luzes de suas casas e apartamentos, no dia 31 de março, durante uma hora. Monumentos, pontes e espaços públicos também ficaram às escuras. Na época, o país produzia cerca de 80% da sua eletricidade a partir de usinas termoelétricas a carvão, o mais emissor de gases de efeito estufa entre os combustíveis fósseis. Por isso, na Austrália, reduzir o consumo de energia elétrica reduz também a emissão desses gases.


Em todo o mundo, a produção de energia é o setor que mais emite gases de efeito estufa, com mais de 20% do total. No Brasil, embora a maior parte das emissões de gases de efeito estufa seja pelo desmatamento e pelas atividades agropecuárias, é importante participar do movimento a favor da Terra com o simples ato de apagar as luzes.


A Hora do Planeta é um belo convite à reflexão e nos desperta para as pequenas ações transformadoras praticadas no cotidiano. Veja abaixo algumas sugestões do Akatu que mostram como mudanças na sua forma de consumir podem contribuir para combater o aquecimento global e as mudanças climáticas:


Saber de onde vem a carne que você come
A criação de gado na Amazônia é atualmente um dos principais indutores da devastação da floresta. No supermercado ou no açougue, peça informações sobre a origem da carne, dando preferência a comprar de empresas que afirmam selecionar fornecedores que não trabalham em áreas desmatadas ilegalmente.


Preferir produtos de madeira certificada
A destruição das matas nativas é a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa no Brasil. E quase toda madeira extraída ilegalmente é vendida no próprio mercado brasileiro. Comprar apenas produtos feitos com madeira certificada, aqueles que têm o selo FSC, ou o de madeira de reflorestamento, é a maneira mais segura de saber que você não está colaborando com o desmatamento ilegal.


Comprar produtos florestais sustentáveis
Além de ser a principal causa de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, o desmatamento ilegal, sobretudo na Amazônia, traz sérios prejuízos ao meio ambiente e à sociedade. Uma das formas de combatê-lo é criar alternativas de geração de emprego e renda para a população amazônica a partir do uso sustentável da floresta. Você pode apoiar essas iniciativas comprando produtos feitos pelas comunidades que vivem na floresta Amazônica, como cestos ou óleos artesanais, ou mesmo produtos industrializados, como chocolates ou produtos de beleza, que usem matéria-prima extraída da floresta de forma não predatória e em parceria com as comunidades locais.


Usar álcool combustível e andar menos de automóvel
A queima dos combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, é uma das causas do aquecimento global. Usar cada vez menos o automóvel e mais o transporte público, a bicicleta ou mesmo ir a pé são boas alternativas. Se você decidir comprar um carro, escolha um modelo com motor flex fuel, usando apenas o álcool como combustível. O álcool é produzido a partir da cana-de-açúcar que, em seu processo de crescimento, absorve gás carbônico e compensa cerca de 95% do que é emitido na queima do etanol nos motores.


Repensar o consumo de produtos
A fabricação de qualquer produto envolve extração e processamento de matéria-prima, uso de água e de energia na produção, além do gasto de combustível no transporte até as lojas. Todos esses processos causam a emissão de gases de efeito estufa. Que tal repensar seu consumo antes de comprar um produto novo? Será que não dá para reaproveitar, usar por mais tempo ou procurar consertar o que está quebrado?

segunda-feira, 22 de março de 2010

" Planeta Água "

"Dia Mundial da Água"

História do Dia Mundial da Água, 22 de março, Declaração Universal dos Direitos da Água, sugestões de preservação

História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas por que a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. 

Sugestões não faltam: 
-não jogar lixo nos rios e lagos;
-economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); -reutilizar a água em diversas situações;
-respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

domingo, 21 de março de 2010

" Homenagem - Ayrton Senna "


Para sempre em nossos corações!

" Ayrton Senna - 50 anos "


21/03/1960
21/03/2010


Deixe sua mensagem de aniversário para o Senna no site: www.senna50.com.br


" Alexandre O GRANDE "

                                          OS TRÊS DESEJOS DE ALEXANDRE:




Por isso que ele era chamado de 'O GRANDE'

Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:


     1, Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

      2, Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro,  e pedras preciosas ;

      3, Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

      Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:


     1, Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

      2, Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

      3, Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.


       Pense nisso..





sábado, 20 de março de 2010

" Poesia "

A ESTRELA

Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.

Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.

Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?

E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.

(Manuel Bandeira)

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Amnistia Internacional - Contra a Tortura e o Militarismo"

Tanto tem-se falado em "Direitos Humanos", e ainda tanta barbárie lá fora...

" A Paz em Você "

A palavra paz costuma estar nos discursos de todas as pessoas.

Seja o político influente, o religioso, a mãe de família, o
patrão ou o empregado, todos afirmam desejar a paz.

Contudo, é comum a percepção de que a paz é algo que se produz no
exterior e por obra de outros.

Deseja-se a paz à custa de atos alheios.

Se ela não se faz presente, entende-se que a culpa é de terceiros.

Culpa-se o governo pelos estrépitos das ruas.

Culpam-se os políticos pela cultura de desonestidade que prejudica a
tranquilidade.

Sempre são os outros os responsáveis.

Entretanto, toda realização legítima e duradoura começa no
indivíduo.

As ideias surgem nas mentes de alguns, alastram-se, convertem-se em
atos e gradualmente tomam corpo no meio social.

Toda conquista positiva perfaz esse caminho para se converter de
ideia de poucos em realidade de muitos.

Com a paz não pode ser diferente.

Mas, em relação a ela, ainda há uma peculiaridade.

A genuína pacificação se opera no íntimo do ser.

O exterior tumultuado pode constituir um desafio à preservação da
harmonia interior.

Ocorre que o silêncio do mundo não induz à paz interna.

Em geral, quem tem a consciência pesada busca se agitar bastante, a
fim de não se deter na própria realidade.

Como algo interno, a paz legítima é uma construção pessoal e
intransferível.

Ninguém se pacifica à custa do semelhante.

Um ser iluminado pode dar exemplos, conselhos e lições.

Contudo, pacificar-se é um processo de dignificação, que só o
próprio interessado pode realizar.

Ele pressupõe a compreensão de que atos indignos sempre têm
tristes consequências.

Ninguém adquire plenitude interior sem agir com dignidade e sem
dominar seus pensamentos e sentimentos.

A entrega ao crepitar das paixões apenas complica a existência.

Os gozos mundanos são momentâneos, ao passo que a lembrança do que
se fez dura bastante.

Não há como viver em paz e desfrutar de vantagens indevidas,
prejudicar os semelhantes e fazer o que a consciência reprova.

O requisito básico da paz é a tranquilidade de consciência.

Para isso, é preciso tornar-se senhor da própria vontade.

Hábitos de longa data não somem em um repente.

Enquanto eles são dominados, a vontade precisa ser firme.

Para não viver torturado por desejos ilícitos, também se impõe
deter o olhar no que de belo há no mundo.

Sem angústia, mas com a firme intenção de corrigir-se aos poucos,
direcionar a própria atenção e o próprio querer para atividades
dignas.

Devagar, surge o prazer de ser trabalhador, digno e bondoso.

Como resultado, faz-se a paz no íntimo do ser.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 19.03.2010.

" Poema de hoje "

Cora Coralina
Aninha e suas pedras

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina  (Outubro, 1981)


"Publicidade Infantil : NÃO "

 
MANIFESTO  - pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica
dirigida ao público infantil

Em defesa dos diretos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira, pessoas, organizações e entidades abaixo assinadas reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.

A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos.

Consideramos que a publicidade de produtos e serviços dirigidos à criança deveria ser voltada aos seus pais ou responsáveis, estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento. Acreditamos que a utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing.

A publicidade voltada à criança contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, erotização precoce, estresse familiar, violência pela apropriação indevida de produtos caros e alcoolismo precoce.

Acreditamos que o fim da publicidade dirigida ao público infantil será um marco importante na história de um país que quer honrar suas crianças.

Por tudo isso, pedimos, respeitosamente, àqueles que representam os Poderes da Nação que se comprometam com a infância brasileira e efetivamente promovam o fim da publicidade e da comunicação mercadológica voltada ao público menor de 12 anos de idade.
 
Apoie este manifesto, acesse o link abaixo e deixe a sua assinatura:
 

quinta-feira, 18 de março de 2010

" Hoje, Carlos Drummond de Andrade"


O medo

A Antonio Candido

"Porque há para todos nós um problema sério...
Este problema é o do medo."
(Antonio Candido, Plataforma de Uma Geração)

Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.

Carlos Drummond de Andrade
In A Rosa do Povo
José Olympio, 1945
© Graña Drummond

quarta-feira, 17 de março de 2010

" Mais poesia..."

                                                Céu Estrelado - Van Gogh
                                        
Ora (direis) ouvir estrelas! 
Olavo Bilac

XIII

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
 

terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

"Semana da Poesia"

Deixo-os com o poema "Retrato", de Cecília Meireles.

"Justiça Social - Justiça Ecológica "

Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro.

Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há, 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa anti-realidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza.

Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender.

Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos pais mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".

Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles.

A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera).

É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças.

Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Leonardo Boff é teólogo

domingo, 14 de março de 2010

"Dia Nacional da Poesia"



Vocês sabiam que dia 14 de março é o "Dia Nacional da Poesia"?

Mário Quintana, um dos nossos maiores poetas brasileiro!

Um abraço à todos,
Amigos do Lar de Maria

sábado, 13 de março de 2010

"Gentileza sempre muda tudo"

Bruno J. Gimenes 
 
Como palestrante e ministrante de diversos cursos na área da espiritualidade, tenho viajado muito pelo Brasil afora. Com isso, tenho muitas oportunidades de expandir minha rede de relacionamentos, conhecendo, portanto, diferentes pessoas, com diferentes pontos de vistas, atos e atitudes.

Observando e aprendendo com elas, percebi algo que me impressiona muito e que, infelizmente, é cada vez mais corriqueiro em estabelecimentos como restaurantes, hotéis, lojas. O comportamento das pessoas é de tristeza, estão cabisbaixas, demonstram amargura, "cara fechada" para qualquer um que se apresente. Elas não se cumprimentam, os sorrisos não acontecem, o que dirá então a gentileza. Esta realmente não encontra solo fértil para florescer. Permanece escondida dentro das nuvens de lamentações e conflitos que cada ser aparenta conviver.

Perante a isso, chego a seguinte conclusão: a gentileza está em baixa!

São poucos os estabelecimentos comerciais que sabem realmente receber seus clientes, com afeto e consideração. Quando falamos de serviços públicos como hospitais ou Delegacias, por exemplo, aí a coisa fica mais crítica ainda...

Outro dia, ao fazer compras em um supermercado, no caixa, não consegui ver a cor dos olhos da operadora. E olhe que me esforcei, mas ela não ergueu a cabeça. Foi um comportamento completamente mecânico onde mais uma vez a gentileza que produz um ambiente tão agradável, também não apareceu.

Claro que todos nesse mundo temos problemas, ou melhor, desafios para superar. Contudo, precisamos nos lembrar do poder da gentileza, do afeto, do respeito, que libera os sorrisos, abre caminhos para felicidade, bem estar e equilíbrio. E a lição é simples: Receber as pessoas, onde quer que seja ou esteja, com afeto, com respeito, com gentileza.

O que você ganha com isso?

Se agir assim, produzirá um movimento tão transformador em sua vida, em tão pouco tempo, que vai ficar se perguntando por que não agiu assim antes... eu garanto!

Como dizia a Madre Tereza de Calcutá:

"Você não tem o direito de passar pela vida de uma pessoa sem deixá-la melhor que antes".

Reflita. Faça o teste. Pode apostar, você transformará a sua realidade.

"Transmutando o Sofrimento"


Elisabeth Cavalcante




O filósofo francês Jean Paul Sartre afirmou certa vez: "Não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você".
Essa afirmação me leva a refletir sobre a capacidade que algumas pessoas possuem de fazer dos eventos de sua vida, mesmo os piores deles, uma oportunidade para se transformar, crescer e tirar da experiência algo de valor.

Outros, ao contrário, mesmo diante de problemas não tão significativos, encaixam-se definitivamente no papel de vítimas infelizes e passam a carregar este fardo ao longo da vida, sem se dar a chance de virar a página, de deixar os acontecimentos ruins no único lugar em que deveriam permanecer: o passado.

Uma das imagens mais incríveis que assisti sobre o terremoto no Haiti foi a das pessoas nas ruas se dando as mãos e cantando. Apesar de terem perdido absolutamente tudo, elas se recusavam a se entregar ao desespero e à infelicidade.

Fazer esta virada não é fácil, requer uma consciência permanente sobre o poder que temos de direcionar nossa vida para uma ou outra direção. Os pensamentos que alimentamos possuem um poder inimaginável, pois se tornam os guias de todas as nossas ações.

Então, se acreditarmos que nossa trajetória será para sempre uma sucessão de tragédias, naturalmente que este destino virá ao nosso encontro, inevitavelmente.

A saída é nos lembrarmos de que temos, sim, o poder de escolher todos os dias entre a tristeza e o sofrimento, ou o equilíbrio e a serenidade. Por mais desesperadora que seja a realidade ao nosso redor, precisamos nos lembrar de que sempre será possível dar voz à essência divina que habita nosso ser.



"A liberdade da escolha

O homem pode ser tremendamente feliz, e tremendamente infeliz. Ele é livre para escolher. Essa liberdade é um risco. Essa liberdade é muito perigosa, porque você se torna responsável.

E algo aconteceu com essa liberdade. Alguma coisa está errada. O homem está, de uma certa maneira, de cabeça para baixo.

Você veio até mim, procurando por meditação.

A meditação é necessária somente porque você não escolheu ser feliz. Se você tivesse escolhido ser feliz, não haveria nenhuma necessidade de meditação.

A meditação é medicinal: se você está doente, então o medicamento é necessário. Os Budas não precisam de meditação.

Uma vez que você começou a escolher a felicidade, uma vez que você decidiu que você tem que ser feliz, então nenhuma meditação é necessária.

A meditação começará a acontecer naturalmente, por ela mesma. A meditação é uma função do estar feliz.

A meditação segue o homem feliz como uma sombra: em qualquer lugar que ele for, qualquer coisa que ele estiver fazendo, ele estará meditativo. Ele estará intensamente centrado.[...]

A meditação ocorre naturalmente a uma pessoa feliz.

A meditação ocorre naturalmente a uma pessoa alegre.

A meditação é muito simples para uma pessoa que pode celebrar, que pode desfrutar a vida".


OSHO, A Sudden Clash of Thunder, # 7

"Um Mundo Melhor"

A busca por um mundo melhor passa por explorar mais o lado feminino da humanidade
Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu


Nas vésperas da comemoração do Dia Internacional da Mulher, mulheres revelaram suas preocupações em relação ao mundo em que seus filhos vão crescer. Violência, individualismo e consumismo estão entre os problemas mais citados

A bibliotecária Thalita Rodrigues Bento é solteira, tem 28 anos e planeja encontrar alguém para finalmente construir uma família. Antes mesmo de encontrar o parceiro, algumas preocupações já se anteciparam e batem à porta da família que está sendo planejada. “Muitas vezes me pego pensando se é neste mundo onde reina a competição, o individualismo e a intolerância que meus filhos vão crescer”.

Aquilo que é apenas uma preocupação para Thalita, já é uma realidade concreta para Paula Nahas, 35 anos, casada, mãe do pequeno Gustavo e empresária estabelecida. “É muita violência, muita corrupção, faltam oportunidades iguais para as pessoas. Tudo isso porque as pessoas querem ter sempre mais e deixam de se importar com aquilo que realmente deve ser feito para melhorar as coisas. Essa realidade me faz pensar todos os dias no cidadão que meu filho vai ser”, desabafa.

Thalita e Paula não se conhecem, mas ambas acreditam que o consumo excessivo está na base de muitos dos problemas que mencionaram, pois, “as pessoas querem ter sempre mais, todos se ocupam com isso o tempo todo”, declara Paula. Thalita reforça e diz que “isso acontece porque há uma valorização maior daqueles que têm mais.”

Para Paula, “há uma condição genética e hormonal própria das mulheres, nós nos preocupamos mais em saber como vai ser o mundo, onde e como vão viver as nossas crianças. A sensibilidade dos homens não alcança isso, esses valores são mais femininos”, filosofa.

Mas será que os homens, os pais de família não têm as mesmas preocupações? Essas dúvidas e inseguranças são exclusivas das mulheres, das mães? Entra em cena a psicóloga e gestalt-terapeuta, Ana Paula Lima. Ela explica valores tidos como femininos não são exclusivos das mulheres, pois, homens e mulheres têm características tanto masculinas como femininas e a abordagem dos problemas sociais pelo feminino e pelo masculino são distintas. “O feminino remete è escuta, à sensibilidade, à subjetividade, à conexão com os outros e com o mundo. Remete à tolerância, à compreensão, ao sentir, à intuição, ao pensamento circular e à apreensão do todo, ao deixar fluir”, pondera.

Entretanto, uma coisa é clara. A realidade conflituosa e insustentável que vivemos hoje não é desejada. Homens e mulheres sonham e trabalham para (re)construir um mundo melhor. “É claro que ainda precisaremos da força, da ação, e outros aspectos que são mais associados ao masculino. Mas hoje, desejamos nos respeitar mais, desejamos ser capazes de resolver nossas diferenças não pela força, mas pelo diálogo, pela negociação, o que demanda sensibilidade, empatia, tolerância – ou seja, o feminino. O que precisamos é de um equilíbrio entre as duas polaridades, entre o masculino e o feminino”.

Heloisa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu reforça a opinião defendida pela psicóloga. Segundo ela, o próprio Akatu se pauta pelo Yandê, palavra tupi que significa grande nós feminino. “Nosso propósito é acolher e cuidar dos valores femininos que existem em todos nós. Eles precisam ser devidamente apropriados pela comunidade humana mundial no sentido de cuidar da natureza e desta forma, levar a sustentabilidade a todas as formas de vida”, explica. “Não por acaso, o Akatu é representado por uma mulher grávida que olha para sua própria barriga. É uma mulher que vai dar a luz, a luz da mudança”, conclui.

(Envolverde/Instituto Akatu)

"Epitáfio"

Um ótimo final de semana à todos vocês!!!!! :)
Abraços

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Mulher"


Mulher

Erasmo Carlos - Narinha
 
Dizem que a mulher
É o sexo frágil
Mas que mentira
Absurda!
Eu que faço parte
Da rotina de uma delas
Sei que a força
Está com elas...


Vejam como é forte
A que eu conheço
Sua sapiência
Não tem preço
Satisfaz meu ego
Se fingindo submissa
Mas no fundo
Me enfeitiça...


Quando eu chego em casa
À noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz
Não tem mais jeito
Porque um filho
Quer seu peito...


O outro já reclama
A sua mão
E o outro quer o amor
Que ela tiver
Quatro homens
Dependentes e carentes
Da força da mulher...


Mulher! Mulher!
Do barro
De que você foi gerada
Me veio inspiração
Prá decantar você
Nessa canção...


Mulher! Mulher!
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...

"Ainda sobre a mulher..."



Mulher

No mundo existem diversos tipos de mulheres. Existem as que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. Foram exemplos Irmã Dulce, na Bahia e Madre Tereza, na Índia.


Existem mulheres que cantam o que a gente sente e as que escrevem o que a gente sente.


Há muitas mulheres glamourosas, como o foi Lady Di e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.


Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.


Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.


Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.


Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.


Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.


Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.


Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.


Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.


Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola.


Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.


Mulheres que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.


Mulheres que levam e buscam os filhos na escola, levam os filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.


Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.


Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.


Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.


Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.


Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.


* * *  


A tarefa da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito. Tal tarefa pode ser executada no ninho doméstico, entre as paredes do lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências ou das artes.


Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.


Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de mensagens intituladas “Quem é o mulherão?” e “Mulheres”, cujas autorias são desconhecidas pela Equipe.





segunda-feira, 8 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

"Entendendo o Semelhante"


Por que o ser humano encontra tanta dificuldade para conviver com seus semelhantes? Será tão complicado entender que todas as pessoas querem simplesmente viver da melhor forma possível?

Mas, na verdade, é justamente este o problema, pois para que a vida de cada pessoa se torne melhor são necessários parâmetros de comparação entre o ontem, o hoje e o amanhã e, desta forma, as pessoas acabam buscando modelos de vida e felicidade muitas vezes inapropriados levando em consideração aspectos efêmeros.

Os conceitos de felicidade ainda estão baseados principalmente em "ter", enquanto deveriam estar focados em "ser". A busca da felicidade deve estar pautada prioritariamente no entendimento e aceitação das pessoas como realmente elas são e somente assim poderemos estar iniciando a jornada pelo conhecimento da essência da vida e consequentemente buscando nosso autoconhecimento. Os que já lograram tal intento são aqueles que vivenciam o "eles" em lugar do "eu" e do "nós". Para esses, o semelhante é a comunidade planetária, a verdadeira pátria que é o Planeta Terra.

Então, quais os principais fatores que determinam que um ser humano possa estar trilhando um caminho mais destrutivo ou criativo? Uma tentativa de entendermos este mecanismo será o de considerar que todo ser humano está vulnerável a forças externas e internas (ganância, inveja, ignorância, cólera, orgulho, etc.). Também se deve considerar o estado de angústia e o desespero dos seres humanos perante situações ímpares. Dependendo de como estamos preparados em momentos determinantes em nossa jornada terrena, nossas experiências poderão ser canalizadas para a formação de um caráter mais agressivo e destrutivo ou felizmente mais construtivo.

Devemos suplantar os devaneios financeiros e tecnológicos para que possamos trabalhar a busca do nosso ser interior e, assim, lapidar nossa alma. Devemos, sim, buscar o conhecimento, o crescimento intelectual e financeiro, mas de forma equilibrada e justa.
É preciso que saibamos bem o que queremos e por que queremos, para que as idéias contrárias não se infiltrem em nossa mente, desviando-nos de nosso caminho.

Se o encarnado procura pautar sua vida pelos conselhos sábios do Grande Criador e se esforça para trabalhar em prol de sua evolução espiritual, certamente, poderá atingir o entendimento do vosso semelhante. Se este sentimento for sincero, poderemos estar preparados para aceitar muitas atitudes alheias à nossa vontade. Se nossa postura estiver baseada em uma conduta verdadeira, poderemos progredir no caminho do entendimento e da resignação. Nada é mais engrandecedor do que ouvirmos críticas e imediatamente estarmos preparados para uma auto-análise tranqüila e desta forma estaremos exercitando nosso autocontrole.

Assim, é necessário que não se dê guarida aos maus pensamentos, àqueles que nos fazem perder o equilíbrio e nos afastam do caminho que desejamos seguir, da conduta que temos por hábito adotar, no intuito de conseguir vitórias espirituais. Temos de buscar o equilíbrio entre o que desejamos e por que o desejamos e, então, poderemos "libertar o espírito por meio da matéria e a própria matéria por meio do espírito", ou ainda, fazer do fixo o volátil e do volátil o fixo, onde não se pode fazer cada etapa independentemente.

"Pai, eu estou servindo ao meu irmão, porque aprendi com Jesus que a caridade é bálsamo que alivia as dores de quem a pratica. Pai, dê-me forças para esquecer meu sofrimento, minorando as dores alheias. Ajude-me, meu criador, a ter compreensão para entender meu semelhante".


Affonso Celso Gonçalves Junior
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/

sábado, 6 de março de 2010

" 8 de março "


Comemoração do Dia Internacional da Mulher completa 100 anos

Escolha do 8 de março está ligada à mobilizações de mulheres na Revolução de Fevereiro de 1917, na Rússia

03/03/2010

Dafne Melo,
da Redação

Por muito tempo acreditou-se que a escolha do 8 de março para ser o Dia Internacional das Mulheres foi devido à um incêndio em uma fábrica têxtil nos Estados Unidos que vitimou cerca de 150 trabalhadoras que organizavam uma greve contra às más condições de trabalho. Até mesmo militantes do movimento feminista aceitavam essa explicação. Desde a década de 1970, entretanto, novas pesquisas nessa área têm apontado que a escolha da data está ligada à história da Revolução Russa. “De fato houve esse incêndio nos EUA, um acontecimento trágico para o movimento sindical e feminista na época, mas o incêndio sequer teria ocorrido nessa data”, explica Tatau Godinho, militante da Marcha Mundial de Mulheres.

Ela explica que hoje se tem comprovado pelos documentos que a orientação para se realizar as comemorações e manifestações internacionais se deu em 1910, numa resolução da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Rússia, e que não havia uma indicação de data fixa para a comemoração. A reivindicação central seria o direito ao voto para as mulheres. Até a década de 1920 do século passado, as feministas realizaram as lutas em diferentes datas em seus países. Somente em 1922, após a Conferência Internacional das Mulheres Comunistas é que foi sugerida a data do 8 de março.

Revolução russa
No antigo calendário ortodoxo russo, o 8 de março corresponde ao 23 de fevereiro, data que marca o início da primeira fase da Revolução Russa, na qual o czar Nicolau II renunciou ao poder e a Rússia adotou um regime republicano. “As mulheres tiveram um peso muito grande nas mobilizações de fevereiro. Há registros de uma grande greve coordenada pelas operárias do setor têxtil que teria iniciado essas agitações; elas pediam o fim da participação da Rússia na I Guerra Mundial, a volta dos militares para suas casas, e pão”, explica Tatau. Essas mobilizações estavam, inseridas dentro das comemorações do Dia da Mulher e se davam em um momento em que o país estava mergulhado em uma crise política e era seriamente atingido pela fome.

Alguns dos líderes da revolução fazem referência direta ao fato em seus textos. “O dia das trabalhadoras em 8 de março de 1917 foi uma data memorável na história (…) A Revolução de fevereiro começou nesse dia”, escreveu a dirigente feminista Alexandra Kollontai. Leon Trotski, na obra “História da Revolução Russa”, comenta que ninguém poderia prever que o Dia da Mulher pudesse inaugurar a revolução, desencadeando uma greve de massas.

Resgate
Para Tatau Godinho, resgatar a verdadeira origem do 8 de março é importante por inúmeros motivos. Primeiro, mostra como a luta das mulheres pode e deve caminhar junto com a luta por transformações sociais mais profundas. Segundo, resgata a data como um momento de luta e organização das mulheres socialistas, devolvendo à comemoração seu conteúdo político. Também por esses motivos não é difícil imaginar porque a memória histórica hegemônica aceitou e propagandeou a versão do incêndio da fábrica têxtil nos EUA, e escondeu sua origem socialista. “Há um esforço de institucionalização e comercialização da data que coincide com um certo refluxo do movimento de mulheres socialistas, o que começa a se reverter na década de 1970, quando se começa a surgir o interesse na verdadeira origem da escolha da data”, finaliza Tatau.

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia


"Uma casa harmonizada tem alma feminina"


Franco Guizzetti

Você já notou como o Universo é complexo e ao mesmo tempo harmônico e perfeito? Dizem que tem "toque de Deus" em tudo isto. Imagino os milhares de "toques" que ele teve que dar para criar e administra as de milhares de galáxias, sistemas solares e planetas. Mas, para Deus, isto é "fichinha", nada para ele é impossível. Desconfio que para administrar o Universo ele tem uma staff feminina, pois tudo é muito organizado e inteligentemente equilibrado.

Deus ainda tem a paciência de analisar cada planeta na sua particularidade, definir como seria a vida e o meio ambiente, bem como os "moradores". Para tudo ficar em harmonia, colocou administradoras de sua confiança em cada criação. No caso de um planeta em especial, suspeito que Deus só colocou colaboradores femininos. A perfeição, beleza e equilíbrio neste planeta têm um "toque feminino". Isto é verdade quando verificamos que:

- O nome do planeta é Terra - feminino.
- Também é conhecido como o Gaia - feminino.
- Quem administra o meio-ambiente da Terra é a Natureza.

Devemos agradecer à Mãe Natureza e a seus ciclos a beleza pelo que vemos e vivemos todos os dias de nossas vidas. Como seria nosso dia a dia sem as flores, um dia de chuva, árvores, o mar, o campo, montanhas, o azul do céu e pôr do sol, por exemplo. Talvez fosse um pouco sem graça. Mas, graças ao "toque sutil" da Natureza, tudo está aí para nossa harmonia e troca de energia.

A Natureza mostra que nada na vida é igual e permanente. Ela nos mostra que mesmo a beleza e a harmonia da vida devem mudar.

As estações do ano provocam estas mudanças. Quem não gosta das noites de outono, ou do aconchego do inverno, ou da vibração e energia dos dias de verão? Mas é na estação mais feminina que a vida começa a brotar e as cores enchem nossos olhos de vibração e bem estar - a primavera, que quando chega, mexe como nossos sentimentos e equilíbrio. É neste momento que vemos o quanto nós, seres humanos, vivemos em plena energia e movimento, e a vida é cheia de alegria, harmonia e beleza.

Os seres humanos, quando amam, buscam inspiração e sentimentos na Lua, a companheira universal do Sol.

Se fosse só pelo Adão, tenha certeza de que o mundo seria muito feio. Os homens que me desculpem, mas a beleza da vida e da casa está na alma, coração e mãos das mulheres.

A emoção, o amor, a ternura, a beleza e a harmonia entre os seres humanos, acabaram de nascer com a Eva - a Mulher. Viva Deus que criou a Eva.

No meu trabalho com consultorias de Feng Shui vivencio esta verdade em cada trabalho que realizo. A beleza, energia e harmonia de uma casa está totalmente nas mãos das mulheres.

O mundo das mulheres é muito, mas muito diferente do mundo dos homens. Aprendi que ter a visão e percepção das mulheres é o caminho do sucesso e do equilíbrio. Tenho boas professoras para aprender: minha mãe, minha mulher e até hoje aprendo com cada mulher que encontro na dia a dia. Entendi que além de ter uma casa com boas energias, é muito importante saber decorá-la. O decorar no sentido de trazer mais beleza, a mesma beleza que a natureza nos traz todos os dias.

Tudo que escrevi acima explica o porquê de as mulheres se darem tão bem com o Feng Shui aqui no Brasil. As mulheres que vivem no Brasil são especiais. Elas são:

- Mais sensíveis.
- Têm uma intuição forte.
- São detalhistas.
- Estão sempre na vanguarda.
- Buscam a harmonia constantemente.
- Têm coragem para mudar o que precisa mudar.
- Buscam bem estar e qualidade de vida.
- Buscam o belo.

Tudo isto está sintetizado na família e ambientes de trabalho e residência por onde estas mulheres navegam todos os dias.

A todas as mulheres: ótimo Dia Internacional da Mulher e muito obrigado por existirem!

"Vivendo em Gratidão"




:: Elisabeth Cavalcante ::

Um dos aprendizados mais importantes no caminho do autoconhecimento é realizar a mudança em nosso padrão usual de reação aos acontecimentos da vida.

Quando as coisas não correm de acordo com nossos desejos, a reação mais comum que nos acontece é a de revolta. Sentimo-nos injustiçados pela existência, que, de acordo com nossa visão, nos pune por algum motivo que sequer conhecemos.

Quanto mais mergulhamos em nosso interior, mais fortemente nos apercebemos de que tudo, absolutamente tudo no Universo, move-se em total sintonia com a energia criadora.

Por que, então, somente nós, parecemos estar sempre fora de compasso, como se algo nos faltasse o tempo todo para que este sentimento de união e completude com o Todo jamais se torne real?

Na verdade, enquanto este sentimento persistir, podemos reconhecê-lo como um sinal de que ainda não chegamos à fonte original de nosso ser. A presença divina em nós emana apenas amor e completude.

Quando ela se tornar, de novo, nossa única realidade interna, seremos capazes de enxergar os motivos que temos para manifestar gratidão. Enquanto o sentimento de vítimas injustiçadas nos dominar, não conseguiremos reconhecer o quanto recebemos da vida.

Mesmo nos momentos mais difíceis, quando tudo parecer sem sentido, voltemo-nos para nossa essência e busquemos ali as respostas para todas as dúvidas e questionamentos que nos afligem.

Somente quando for possível para nós compreender e aceitar os motivos pelos quais a vida nos move para esta ou aquela direção, é que poderemos finalmente experimentar a paz.

"A pessoa inteligente vive alegremente, contente,
seja qual for a situação em que esteja.
Seja o que for que tenha, ela vive alegremente, grata, agradecida.
Sua alegria não é dependente de nada, de nenhuma outra causa.
Sua alegria é sua compreensão interna –
a compreensão de que a pessoa jamais atinge a alegria a partir do externo,
que a partir do desejo a pessoa sempre chega às lágrimas.
Ao ver essa natureza do desejo, seu desejo desaparece.
E viver sem desejo é viver em contentamento, é viver sem nenhum anseio por mais.
Então, seja o que for que exista, é mais do que suficiente.
Ou você vive em desejo ou você vive em gratidão: lembre-se disso.
O homem que vive em desejo não pode ser grato, ele pode somente reclamar e reclamar.
Ele sempre terá algum rancor contra a existência.
Mas o homem que não tem nenhum desejo, tem somente gratidão.
Até mesmo aquilo que lhe é dado, é mais do que sempre mereceu."

Osho, The Dhammapada, V6, # 3.

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Passeio Socrático"




Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos dependurados em telefones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lanchonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, muitos demonstravam um apetite voraz. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade? O dos monges ou o dos executivos?


Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse: ‘Tenho aula de meditação!’”

A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su­gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globocolonizador, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”

Frei Betto é escritor, autor do romance “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros.

" A Cada Mil Lágrimas "


Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte do cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema. Dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo

Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre...
A cada mil lágrimas sai um milagre...

A letra da belíssima canção de Itamar Assumpção e Alice Ruiz é inspiradora.
Fala-nos de como encarar as dores do mundo com inteligência, com coragem e com estilo.
Inteligência de quem vê na dor oportunidade de mudança e aprendizado.
Coragem de quem aceita mudar.
Estilo de quem sofre e ainda consegue sorrir, chorar, sem perder a linha, sem perder o passo.
A dor chega sem aviso, de cara cruel, como um monstro invencível e desproporcional ao nosso tamanho.
Chega destruindo tudo... E tudo parece o fim.
Mas não... Descobrimos que ela ensina, orienta, cuida.
É o cinzel que esculpe, que talha, que faz o bloco amorfo de mármore se transformar em estátua, em obra de arte.
A dor é o convite à mudança de hábitos, de pensamento, de rumo, talvez.
Trocar o vestido da alma é renová-la. Mudar o padrão de seus tecidos é não permanecer preso às mesmas ideias, aos mesmos vícios.
É necessário deixar a vida fazer sentido.
Uma vida sem sentido é quase como uma escuridão. Nada se vê, nem a si próprio. Nada se encontra, pois não se sabe onde está e onde se deve chegar.
E o milagre após as lágrimas é tantas coisas!...
O milagre de se encontrar, de ver a si mesmo com suas forças e fraquezas, mas sem máscaras, sem ilusões.
O milagre de perceber que se está melhor, que as feridas cicatrizam sempre, e que ali a pele se torna mais resistente.
O milagre do recomeço, de nascer de novo, de se dar nova chance.
O milagre de descobrir os amores ao redor, e quanto prezam por nós; de descobrir aqueles que nunca nos abandonam, não importa o que aconteça.
O milagre de saber que a vida procura nos levar sempre para cima, para diante, e nunca para trás, e a dor é lei de equilíbrio e educação.
A cada mil lágrimas sai um milagre.


O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas.
Mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso.
Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo.
Mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos.


Redação do Momento Espírita, com base na letra da música
Milágrimas, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz e pensamentos
finais extraídos do cap XXVI do livro O problema do ser, do
destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb.
Em 02.03.2010.
" NUNCA TE ESQUEÇA A BONDADE NO DESEMPENHO DE QUALQUER OBRIGAÇÃO. "

( Irmã Cipriana "No Mundo Maior"- André Luiz )

Chico Xavier

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"... se eu dispusesse de autoridade, rogava aos homens que estão arquitetando a construção do Terceiro Milênio que colocassem no portal da Nova Era as inolvidáveis palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: -"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".

Allan Kardec

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" Fora da Caridade, não há salvação. "

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