terça-feira, 31 de agosto de 2010

"A Arte de Caminhar"


Desde a antiguidade movimentar o corpo ajuda as pessoas a pensar, tomar decisões e expressar indignação; na literatura artistas e apaixonados são andarilhos


Mente e Cérebro
A consciência da necessidade de praticar exercícios físicos é recente. “No começo, era o pé”, diz o antropólogo Marvin Harris. O pé, não a mão. A mão nos fez humanos – mas antes de sermos humanos somos parte do reino animal, e o nosso corpo precisa atender às necessidades que os animais enfrentam, entre elas a do deslocamento. O ser humano evoluiu, tornou-se bípede, mas continuou caminhando. E passou a usar a caminhada para outros fins que não o de chegar a um lugar específico: o de buscar determinada coisa. Praticar exercícios físicos é algo relativamente recente, mesmo porque, no passado, o sedentarismo era a exceção antes que a regra; caçadores, agricultores, trabalhadores em geral jamais pensariam nisso. Mas muito cedo o ato de caminhar adquiriu um significado psicológico, simbólico. O protesto político muitas vezes se fez, e ainda se faz, sob a forma de marchas, de caminhadas; foi o caso da Marcha dos 100 Mil (1968), um dos primeiros protestos organizados contra a ditadura no Brasil. Os filósofos gregos muitas vezes ensinavam a seus discípulos caminhando. “Levanta-te, toma teu leito e anda”, diz o Evangelho (João, 5:8), ou seja, vá em busca de seu destino, de seus objetivos. E Santo Agostinho cunhou uma expressão famosa: Solvitur ambulando, caminhar resolve (os problemas, as dúvidas). Por quê?
No livro Wanderlust: a history of walking (A ânsia de vagar: uma história da caminhada), de 2000, Rebecca Solnit diz que andar permite “conhecer o mundo através do corpo”, ou, nas palavras do poeta modernista Wallace Stevens (1879-1955): “Eu sou o mundo no qual caminho”. Trata-se, pois, de uma experiência cognitiva, muito necessária nesses tempos em que as pessoas se deslocam sobretudo utilizando carros, trens, aviões. Mas caminhar também envolve um processo de autoconhecimento, quando não de inspiração. “Os grandes pensamentos resultam da caminhada”, diz o filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), uma ideia que Raymond Inmon expressa de forma mais poética: “Os anjos sussurram para aqueles que caminham”. O escritor francês Anatole France (1844-1924) faz uma comparação interessante: “ É bom colecionar coisas, diz ele, mas é melhor caminhar. Porque caminhar também é uma forma de colecionar coisas: as coisas que a gente vê, as coisas que a gente pensa”. Esse processo é facilitado pela renovação da paisagem, seja ela rural ou urbana, e pelo próprio automatismo do ato de caminhar.
Não é de admirar, portanto, que muitos escritores tenham abordado o tema da caminhada. Foi o caso do filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), figura marcante do Iluminismo francês e precursor do romantismo – os românticos, sobretudo os alemães, eram grandes andarilhos. Em suas Confissões, disse Rousseau: “Só consigo meditar quando caminho. Minha mente só trabalha junto com minhas pernas”. À obra (publicada postumamente) que resume muito de sua biografia e de sua filosofia, Rousseau deu o título de Os devaneios do caminhante solitário (Lês rêveries du promeneur solitaire). Os dez capítulos são denominados promenades (caminhadas). Finalmente, temos um termo analisado tanto pelo poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867) como pelo escritor alemão Walter Benjamin (1892-1940). Trata-se de flâneur, que vem do verbo flâner, vagar (em português temos o galicismo flanar). O flâneur, do qual Benjamin era um exemplo, vagava por Paris, observando o que se passava a seu redor, num claro desafio à moral burguesa então vigente, que via isso como vagabundagem. Uma vagabundagem da qual resultaram, contudo, textos admiráveis. Caminhar, como diz o escritor americano contemporâneo Gary Snyder, é a grande aventura.
Fonte: Mente e Cérebro – http://www2.uol.com.br/vivermente

Jornal iraniano diz que Carla Bruni deveria morrer, após carta



Publicação chamou primeira-dama da França de "prostituta" por 

defender iraniana condenada ao apedrejamento devido a 

adultério

Do Portal Terra
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Um jornal iraniano publicou nesta terça-feira (31) que Carla Bruni, mulher do presidente francês, Nicolas Sarkozy, merecia morrer depois de expressar solidariedade a uma mulher que foi condenada à morte por apedrejamento após cometer adultério.
O jornal linha-dura Kayhan chamou Bruni de "prostituta", cujo estilo de vida significava que ela merecia um destino semelhante ao da iraniana que foi condenada à morte por adultério.
Bruni foi uma das diversas celebridades francesas que publicaram uma carta aberta a Sakineh Mohammadi Ashtiani, cujo caso provocou indignação internacional e trouxe à tona o uso do apedrejamento no Irã como pena capital.
Bruni escreveu: "Derrame seu sangue, prive as crianças de sua mãe? Por quê? Porque você viveu, porque você amou, porque você é uma mulher, uma iraniana? Cada parte de mim se recusa a aceitar isso."
O jornal Kayhan, cujo editor-chefe é nomeado pelo líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, publicou a carta de Bruni no sábado (28), sob a manchete: "Prostitutas francesas começam a defender direitos humanos".
Na terça-feira o jornal voltou ao assunto, criticando a "relação ilícita (de Bruni) com diversas pessoas", acusando-a de causar o divórcio de Sarkozy com a segunda esposa.
"Analisando o histórico de Carla Bruni, vemos claramente os motivos pelos quais uma mulher imoral estaria defendendo uma iraniana condenada à morte por adultério e por ser cúmplice do assassinato de seu marido e, de fato, ela mesma merece morrer", afirmou o jornal.
Ashtiani, mãe de dois filhos, recebeu 99 chicotadas por ter mantido relações ilícitas com dois homens. A sentença de apedrejamento foi suspensa e aguarda revisão jurídica, mas pode ser executada, disse uma autoridade judicial iraniana.

"Esclerose Múltipla"

O que Você entende por Esclerose Múltipla? - Parte I

O que Você entende por Esclerose Múltipla? - Parte I
:: Rosemeire Zago :: 

Após uma luta que começou em novembro de 2001, enfim, foi sancionada Lei que institui o 30 de agosto como o Dia Nacional da Esclerose Múltipla. Acredito que é muito importante divulgar e promover a reflexão sobre essa doença que poucas pessoas conhecem, mas cuja estimativa só no Brasil é de mais de 30.000 portadores atualmente e mais de dois milhões no mundo.
Não tenho a menor pretensão de falar da parte física, a reação do organismo em cada portador ou seja, da parte médica, mas sim refletir sobre seu aspecto simbólico perante uma doença considerada auto-imune, e que a Psicossomática colabora com sua literatura para quem tem necessidade de maior informação. Como sempre pensamos que doenças sérias, tragédias, acidentes, só acontecem com os vizinhos, nunca conosco, devemos sempre levar alguma informação do pouco que se sabe pelos próprios profissionais da classe médica.

Quando se fala em Esclerose, logo se pensa em doença de "velho", terceira idade, mas não é nada disso. Os sintomas são mais evidentes entre os 20 aos 40 anos, mas podemos ver crianças de 8, 10 anos, já sendo portadoras, com predominância nas mulheres, mas como é uma doença difícil de ser diagnosticada, podendo levar anos até o diagnóstico final, sempre é válida mais e mais informação, pois nunca sabemos quem poderá desenvolvê-la.

Mas afinal, o que Esclerose Múltipla? É uma doença do Sistema Nervoso Central que afeta o cérebro e a medula espinhal, interferindo na capacidade do cérebro em controlar funções importantíssimas como caminhar, enxergar, falar, etc. É importante salientar que não é uma doença mental, nem contagiosa, nem hereditária e nem fatal. Atualmente, embora ainda não se saiba a causa, não exista cura e não há como determinar quem poderá desenvolver a E.M., existem medicamentos que podem modificar a evolução da doença.

Os sintomas variam muito de pessoa para pessoa e da parte afetada do sistema nervoso, por isso o mais importante ao reconhecer alguns dos sintomas é procurar um neurologista de sua confiança para a realização de exames laboratoriais e clínicos.
Os sintomas mais comuns são:
- problemas de visão dupla, perda de visão ou de uma vista;
- problema na fala, como fala arrastada, lenta;
- tremor nas mãos;
- fraqueza ou cansaço anormal;
- paralisia parcial ou total de uma parte do corpo;
- perda de coordenação dos movimentos;
- dormência ou sensação de formigamento;
- perda de controle da bexiga e do intestino;
- arrastar os pés ao caminhar.
-
Estes são apenas alguns dos sintomas, mas nunca pense que você está com a doença sem procurar um profissional capacitado para o diagnóstico, pois outras doenças do sistema nervoso apresentam alguns dos sintomas da E.M.. O mais desagradável de tudo isso, não são apenas esses sintomas, mas sim o fato de que a E.M. interrompe o fluxo de mensagens dos nervos. A maioria das fibras nervosas estão envolvidas pela mielina, uma substancia de gordura que facilita a transmissão das mensagens, e na E.M. a mielina é destruída, e por este motivo a transmissão das mensagens são retardadas ou bloqueadas, podendo causar muitos danos. Ou seja, há uma degeneração da capa de mielina que recobre os nervos, o que a longo prazo leva à perda da capacidade de condução nervosa, é como se a comunicação fosse interrompida. Mas é possível reduzir seus efeitos com um tratamento adequado. Dessa forma, como não há como saber qual área do cérebro poderá sofrer uma lesão, não há como saber que parte do corpo poderá ser afetada.

A Psicossomática nos leva a refletir sobre o aprendizado que cada sintoma/doença o inconsciente quer nos sinalizar. É preciso assim, que a própria pessoa entenda que o inconsciente - parte importante de nossa mente - se expressa através de sonhos e também através de nosso corpo. É preciso entender essas mensagens de maneira simbólica. Para isso esqueça a razão e procure compreender com os olhos da emoção, pois esta é a linguagem do inconsciente e que este deseja mostrar ao portador, no caso da EM.

É importante entender que há uma imensa capacidade em cada um de transformar cada sintoma em uma oportunidade de crescimento, desde que se entenda sua mensagem. Para isso é preciso interpretar cada sintoma. Por exemplo, se está com uma dor no ouvido, deve se perguntar: "o que não quero ouvir?" ou ainda, "o que ouvi e não gostei?" essa é a linguagem simbólica do inconsciente. Sim, é preciso coragem para olhar bem dentro de si e aprender o que nosso corpo está querendo transmitir e ensinar. Tudo aquilo que não queremos ver em nós mesmos, ignoramos e deixamos de lado, na sombra como define Jung. A sombra consiste de tudo aquilo que não percebemos e não aceitamos e não gostaríamos de ver. Sintomas nada mais são que manifestações da sombra muito acessíveis devido ao fato de terem emergido das profundezas da alma para a superfície do corpo, tornando-se indicadores do caminho que devemos seguir, se estivermos dispostos na busca de si mesmo e portanto, da cura.

Para entendermos melhor, vamos interpretar alguns sintomas, começando a entender o termo esclerose, que traduzido do latim, significa endurecimento. Esta expressão define o padrão psíquico básico do afetado, que se caracteriza por uma extraordinária dureza contra si mesmo e contra o mundo, expressando-se como falta de consideração em relação às próprias necessidades, negligenciando-as. Em geral, são pessoas rígidas consigo mesmas e perfeccionistas, tendendo a fazer tudo com perfeição, exigindo muito de si mesma. Como o inconsciente é muito sábio, ele busca uma forma alternativa da pessoa exercitar mudar alguns padrões de seu comportamento, que muitas vezes nem havia sido percebidos. Diante desse quadro, alguns chegam a aceitar o diagnóstico como um alívio, já que os libera da pressão sobre si mesmos, dando-lhes um pretexto para relaxar ao menos um pouquinho o próprio perfeccionismo. Eles agora não precisam mais poder e fazer tudo, não porque não querem, mas porque não conseguem. É nesse momento que surge a oportunidade do aprendizado, procurando entender o que seu inconsciente através de seu corpo quer transmitir com seus sintomas.

Muitos se queixam de dores nos pés, o que denota como para eles é doloroso agüentar o caminho que está sendo percorrido. Em algumas fases, alguns demonstram uma certa "apatia", que vai além do seu significado literal, já que quer dizer "não sofrer" (do grego a = não e pathos = sofrimento), como uma recusa em participar da vida e suas exigências. Há uma perda de energia que surge em quase todos os casos, e aos poucos vão se dando conta de que tudo lhes custa muito esforço.
Em alguns portadores as pernas não se sustentam mais, como se o corpo sinalizasse que a base da vida perdeu sua capacidade de suporte. A paralisia corporal externa pode demonstrar uma reprodução da interna. Pesquisas sobre o sistema imunológico vêem na E.M. uma doença de auto-agressão. A rigidez e a concepções fixas contrastam com a tendência de fazer justiça a tudo. Com isso, negligenciam suas próprias necessidades, o que os torna internamente irados. Sentindo-se muitas vezes incapazes de externar agressões, eles a dirigem para dentro, contra si mesmos. Por isso é considerada uma doença auto-imune, ou seja, a própria pessoa busca, inconscientemente, se punir ou se destruir.

Como o assunto ainda requer mais explicações, continuarei no próximo artigo.
É importante lembrar que existem muitos serviços disponíveis que podem ajudar os portadores da E.M. e suas famílias, e que podem ser encontrados na ABEM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA - Telefone: (11) 5587-6050. Ou no site: www.abem.org.br O mais importante é a missão da ABEM: divulgar e esclarecer a Esclerose Múltipla e suas terapias e proporcionar assistência e orientação ao portador e seus familiares.

Fonte: ABEM
Bibliografia indicada: "A Doença como Linguagem da Alma"
Rudiger Dahke
Ed. Cultrix



Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior.
Conheça meu eBook sobre interpretação de sonhos: Os Sonhos e Seus Significados.
Visite seu Site
Email: r.zago@uol.com.br

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"Joanna Cardoso Marcenal"



“Todos os dias vejo o sorriso no rosto de uma criança. Um sorriso cálido, cheio de sonhos e desejos. Ela me chama de mãe, me abraça e me transmite o maior amor do mundo.
Todos os dias luto por ela. Cuido, amo incondicionalmente.
Todos os dias penso em como será a sua vida, num mundo cheio de problemas, mas também cheio de maravilhas.
Todos os dias lembro de como foi tê-la em meu ventre, imaginar seu rosto e sentir seus movimentos.
Todos os dias vejo como ela cresce, se movimenta, aprende palavras e se relaciona com as outras pessoas.
 
Vocês já pensaram se isso tudo lhes fosse retirado de uma hora para outra? Já pensaram no berço vazio? Já pensaram em não acordar mais cedo ou passar noites em claro pela falta de SEUS FILHOS? Fechem os olhos e pensem nisso. Sentiram um medo terrível só de pensar? Agora abram seus olhos e olhem para seus filhos. Sentiram um alívio tremendo?
 
É MÃES, a Cris está com o berço vazio!!!! E o coração cheio de uma dor insuportável. Quando ela fecha os olhos e abre de novo, sua filha não está mais lá. O alívio não vêm e a dor continua.
 
Para a Cris, essa dor vai continuar sempre!  Não haverá justiça no mundo que apague a dor pela filha que se foi.
 
Se não levantarmos nossa voz para deixarmos bem claro que a decisão da justiça foi falha, que NENHUMA LEI AFASTA A FILHA DE UMA MÃE POR 90 DIAS, que um médico ou hospital errou muito por deixar que um estagiário cuidasse de uma menina que precisava de cuidados de um profissional muito bem treinado e com experiência, além de outros absurdos no caso de JOANNA... Vocês já leram sobre o caso? Já sabem o que está acontecendo? Se não levantarmos nossa voz para isso tudo, qual legado deixaremos para os nossos filhos? Que ter influência e dinheiro é tudo na vida? Que essa influência pode superar o amor e a dor? 
 
Há leis para tudo hoje em dia!  Leis criadas para nos protegerem. E quando não são, como foi o caso de JOANNA?
 
E se fosse com você, o que faria? O que você gostaria que fizessem por você? Então MÃES, levantem SUA VOZ.  Ajudem, repassem, escrevam suas palavras. Mas façamos algo, antes que um dia nada se faça por NÓS e pela perpetuação da ajuda mútua. Do amor ao próximo.
 
Nada pode apagar a  passagem da Joanna neste mundo. Nem a dor de sua perda. Nem o amor que plantou em sua mãe.
Nada pode trazê-la de volta. Nada.
Mas podemos lutar para que outras Joannas não sejam vítimas de uma injustiça.
Todos os dias."

domingo, 29 de agosto de 2010




Todos os esforços feitos para evitar a solidão falharam, e falharão, porque eles são contra os princípios básicos da vida.

Você precisa não de algo que o ajude a esquecer a solidão. Você precisa é ficar consciente da sua solitude, que é uma realidade.

E é tão belo experimentá-la, senti-la, porque ela é a sua liberdade da multidão e dos outros. Ela é sua liberdade do medo de ficar só.

Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos"
Imagem por marcelinoportfolio


" O Coração"



Os pensamentos de cada indivíduo, suas atitudes e emoções emitem campos energéticos coerentes com a atitude ou emoção vivida.  Esses campos emitidos ou "ambientes de campo individual" não somente   afetam o indivíduo, sua saúde e perspectiva de vida, mas também têm   influência em suas relações interpessoais e em seus espaços no ambiente circunstante.  


Desta feita, é razoável perguntar-se: 


Podemos mudar nossas emissões de campo individuais e, portanto,influenciar nas sociais, incluindo os espaços planetários? 
E, mais   ainda, criar aquelas condições e ambientes que escolhemos para viver?  
Sim. Podemos mudar nossa emissão de campo individual e por este meio influir em tudo o que nos rodeia, meio-ambiente, outras pessoas, etc.   Tudo isto pelo uso de algumas ferramentas orientadas para o coração.    

 Esses são alguns exemplos de ferramentas que podemos utilizar:    


- Respire lenta e profundamente, evocando uma atitude de neutralidade e   uma emoção positiva, criando um sentimento de Paz. Várias vezes ao dia,   por dois minutos.

 - Expresse verdadeiro amor, cuidado e apreço cada vez que possa, todos os dias de sua vida. 
 - Restabeleça o tom pessoal, cuidando de suas relações interpessoais. 
 - Prepare seu campo pessoal para o Meio-Ambiente, emitindo "vibrações de campo individual" amorosas. 
- Prepare-se criando emissões de campo positivas de manhã antes de ir trabalhar ou ir a uma reunião.  

 
No novo campo da medicina, chamado de neurocardiologia, os cientistas têm descoberto que o coração possui seu próprio sistema nervoso intrínseco, com uma rede de mais de 40000 neurônios relacionados entre  si formando o que se tem chamado de "cérebro cardíaco".



É enorme a sofisticação deste cérebro e se tem comprovado que provê ao coração a capacidade de sentir independentemente, portanto, a capacidade de processar (aprendizado), armazenar informação (memória), e tomar   decisões. Em essência, o coração aparece agora à luz da ciência como um   verdadeiro sistema inteligente.    

As investigações também têm demonstrado que não se trata somente de uma bomba para impulsionar o sangue, ou de um pequeno cérebro, além disso, é uma glândula que, entre outras substâncias, produz a "OXITOCINA"  -conhecida como o hormônio do amor-, e se tem ainda comprovado como, aos  22 dias de vida embrionária, já existe um pequeno tubo pulsando ao qual   chegam células provenientes do timo, que logo se especializam e formam as aurículas.    



Apenas agora se está começando a entender os efeitos dos campos eletromagnéticos produzidos pelo coração, há evidências de que a informação contida no poderoso campo gerado por este, pode jogar um papel vital na sincronização das funções do corpo todo e, inclusive, pode afetar também a quem nos rodeia.

A investigação também indica que o coração é a peça chave do sistema emocional. Os cientistas agora compreendem que o coração não somente responde à emoção, sendo que os sinais produzidos pela atividade rítmica jogam uma parte crucial no processo de determinar a qualidade de nossa experiência emocional minuto a minuto. Os sinais cardíacos têm ademais um impacto profundo nas funções cognitivas e perceptivas, graças à ampla rede de comunicação com o cérebro. 


Finalmente, rigorosos estudos eletrofisiológicos, realizados pelo   Instituto de Matemática do Coração, indicam que o coração exerce também um papel fundamental no processo intuitivo.  
 


Recebido de Sil Partuccisilpartucci@hotmail.com   
MARIA ARBOLEDA  Dra. em Medicina y Cirurgia. Médica Sintergética. Homeopata. Terapeuta   floral. Criadora do sistema T.E.O. de terapia. Canalizadora dos Códigos Diamante para a liberação dos Reinos da Natureza.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Preconceito Racial"


"Prendam Carmem e Esmeralda!"
Os ciganos representam uma das comunidades mais inofensivas e pacíficas do mundo, e seus ideais figuram na bandeira que adotaram em 1971: azul em cima (o céu do país que os recebe), verde abaixo (o território em que pisam), e uma roda no meio, que simboliza o nome de seu hino: "Guedem, guedem" (andai, andai). Por sua fragilidade material e política, os povos ciganos têm sido o bode expiatório perfeito do racismo e do neofascismo que os governantes da União Européia encarnam, hoje, como Silvio Berlusconi e Nicolas Sarkozy.
Para o governo da França (país berço dos direitos do cidadão e do racismo científico), o errar pelo mundo sem emprego fixo dos ciganos (ou povo rom) equivale, uma vez mais, a se levar a liberdade demasiado a sério. Mas os ciganos começaram a perambular (e não pela própria vontade) quando a França não existia como nação.

Sem uma cultura escrita que tenha esclarecido suas origens com precisão, os povos rom têm mil anos carregando de um lado para outro suas tralhas, e com o que mais lhe pesa: o clima de medos e preconceitos que todas as sociedades, religiões, culturas e regimes políticos têm deles guardado.

Os historiadores consagrados apenas os nomearam. No estudo inquietante do mundo mediterrâneo na época de Felipe II (1800 páginas), Fernando Braudel lhes dedica, em pé de página, uma só linha em que diz: “...do trato dado aos ciganos espanhóis enviados às galeras, não por causa de um delito, mas por causa da necessidade de que houvesse pessoas para remar”.

De acordo com os preconceitos da época, Cervantes narrou a história de um amor entre Preciosa e um jovem da nobreza que decide comprar a criança, raptada e criada por uma velha cigana cheia de malícia. E Shakespeare, mais indulgente, introduziu os ciganos em cinco de suas obras: Caliban, Como Gostais, Romeu e Julieta, Antônio e Cleopatra e Otelo.

No início do século XIX, quando no bairro Sacromonte, em Granada, os ciganos andaluzes começaram a difundir a arte flamenca ou ciganoandaluz que vinham aperfeiçoando desde o século XV, produziu-se um sobressalto. Fusão da voz com a guitarra e o corpo que, anós depois, consagrariam o par de mulheres mais famosas da cultura cigana: Esmeralda e Carmem, mulheres lendárias.

Esmeralda (Victor Hugo, Nossa Senhora de Paris, 1831) e Carmem (Prosper Merimée, 1845), foram algo mais que simples personagens lendárias na literatura romântica. Foram uma explosão: a revelação do que as mulheres almejavam para si, faiscando engenho, sempre se rendendo os homens e à vida que, acima de tudo, amam a liberdade.

Sensualidade recôndita
Santa Joana intuiu em seu favorito e estranho poema Primeiro sonho, e que a gramática masculina da Real Academia castigou com a definição de ciganada ou ciganear: enganos com os quais só se pode conseguir o que se deseja.

No fundo, o desejo de liberdade que José Martí entendeu assim: “Deixam na memória os ciganos as cores de um sonho brilhante...Como que persegue o cigano sem consciência um ideal que não há de encontrar jamais” (Entre flamencos, 1883).

Em El amor brujo (ballet, 1925), e Bodas de sangre (teatro, 1933), os andaluzes Manuel de Falla e Federico García Lorca sublimaram a tragédia dos ciganos. Tia Añica la Piñaraca, famosa cantora andaluz, dizia, de sua arte: quando canto com gosto, sai sangue de minha boca.

Temidos, expulsos, explorados, escravizados, marginalizados, dispersos pelo mundo, os povos rom souberam conservar sua cultura e uma férrea tradição de hábitos e costumes que, para sobreviver, não podiam senão serem muito conservadores.

Apesar das duríssimas condições de vida, os ciganos deram ao mundo personagens famosos: atores (Charles Chaplin, Yul Brynner, Michael Caine); guitarristas de jazz, rock e flamenco (Django Reinhardt, Ron Wood, Camarón de la Isla, Tomatito), bailarinas (Carmen Anaya); baladistas (Sandro, Diego el Cigala), Augusto Krogh (premio Nobel de Medicina, 1920). Até Bill Clinton se jacta de ser sobrinho tataraneto de Charles Blythe, rei dos ciganos da Escocia (1847)!

Alguns estudiosos associam o povo cigano com o povo judeu. No entanto, os ciganos não se regem por livros sagrados, não reclamam territórios, não defendem o nacionalismo e tampouco formaram grandes grupos financeiros.

Os ciganos representam uma das comunidades mais inofensivas e pacíficas do mundo, e seus ideais figuram na bandeira que adotaram em 1971: azul em cima (o céu do país que os recebe), verde abaixo (o território em que pisam), e uma roda no meio, que simboliza o nome de seu hino: Guedem, guedem (andai, andai).

Por sua fragilidade material e política, os povos rom tem sido o bode expiatório perfeito do racismo e do neofascismo que os governantes da União Européia encarnam, hoje, como Silvio Berlusconi e Nicolas Sarkozy. Ou personagens como a inglesa Viviane Reding, que preside a Comissão para Justiça e os Direitos Fundamentais dos Cidadãos Europeus (sic).

Em abril passado a senhora Redign qualificou de inaceitáveis as discriminações sofridas por essa minoria étnica (que não se dignou a nomear). Depois (muito british, ela), retificou, dizendo que não estava a favor nem contra as propostas francesas. Ou seja, a expulsão dos ciganos do país da tolerância.

Nada de novo. Os reis Luis XII (1504), Francisco I (1538) e Carlos IX (1560) expulsaram os ciganos da França, e no início da Segunda Guerra Mundial o regime de Vichy seguiu com a tradição. Prendeu 30 mil ciganos e entregou 15 mil aos nazis que acabaram nos fornos dos crematórios. 

(*) John Steinsleger é jornalista e escritor argentino e tem uma coluna no La Jornada

"Mensagem do Dia"



Seguir em frente


Em uma conhecida passagem evangélica, Jesus afirma:

Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua
cruz, e siga-me.

O Cristo é a figura mais notável da História.

Ao contrário de todos os demais homens, Ele não possui vícios e
fraquezas.

Pleno de grandeza e compaixão, constitui o modelo ideal fornecido
por Deus aos homens.

Nessas palavras de Jesus, pode-se vislumbrar todo um roteiro de
evolução.

O que primeiro se identifica é o respeito à liberdade.

Trata-se de um convite, não de uma imposição.

Aquele que quiser ir após Ele deve prestar atenção em Suas
palavras.

O jugo do Messias é suave e a rota que Ele sinaliza é luminosa.

Mas a criatura pode se decidir por caminhos tortuosos e obscuros,
cheios de dor e desencanto.

Como a evolução é um desígnio Divino, todos se aperfeiçoarão.

Mas cada qual é livre para gerenciar o seu processo evolutivo,
apressá-lo ou retardá-lo.

Havendo vontade de seguir em frente, surgem outras duas exortações.

Uma se refere ao ato de tomar a própria cruz.

Todo ser é como se construiu ao longo dos séculos.

Sua felicidade e sua desgraça constituem a herança que preparou
para si mesmo.

Não adianta buscar culpados para as próprias mazelas.

A razão dos problemas enfrentados não reside no governo, no
cônjuge, no vizinho, nos filhos, nos pais ou no patrão.

O Espírito é artífice de seu destino.

De acordo com seus atos, pensamentos e sentimentos, forja suas
experiências e necessidades.

Como os outros não são culpados, não adianta tentar transferir o
peso da cruz que se carrega.

A rebeldia e a revolta não resolvem nenhum problema.

É preciso coragem e decisão para assumir a responsabilidade pela
vida que se leva, pelos próprios problemas e dificuldades.

Sem reclamações ou desculpas, é necessário tomar a cruz aos
ombros e seguir adiante, com firmeza e dignidade.

Por difícil que se apresente, o dever precisa ser cumprido.

O derradeiro conselho é renunciar a si próprio.

Esse evidencia que o egoísmo é incompatível com a sublimação
espiritual.

Quem deseja se libertar de injunções dolorosas tem de exercitar a
abnegação.

Aprender a servir, a calar e a compreender, sem qualquer expectativa
de retorno.

Trata-se do esquecimento dos próprios interesses no cuidado do
semelhante.

Quem se esquece de si mesmo no afã de ajudar o outro ultrapassa o
limite de seus deveres.

Não mede perdas e ganhos e se entrega à atividade do bem, pela
simples alegria de ser útil.

Talvez o programa de trabalho pareça difícil, em um mundo marcado
pelo egoísmo.

Mas representa a rota de acesso à paz e à plenitude.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 27.08.2010.
" NUNCA TE ESQUEÇA A BONDADE NO DESEMPENHO DE QUALQUER OBRIGAÇÃO. "

( Irmã Cipriana "No Mundo Maior"- André Luiz )

Chico Xavier

Chico Xavier
"... se eu dispusesse de autoridade, rogava aos homens que estão arquitetando a construção do Terceiro Milênio que colocassem no portal da Nova Era as inolvidáveis palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: -"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".

Allan Kardec

Allan Kardec
" Fora da Caridade, não há salvação. "

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